UE adota sanções contra 10 altos dirigentes do regime sírio
Bruxelas, 27 Out 2016 (AFP) - A União Europeia (UE) adotou nesta quinta-feira sanções contra 10 altos dirigentes do regime sírio, responsáveis pela "violenta repressão contra a população civil" neste país em guerra há mais de cinco anos.
A decisão contra "militares de alta patente e personalidades do primeiro nível", eleva a 217 o número total de pessoas proibidas de viajar ao bloco europeu e com os bens congelados, informa o Conselho da UE em um comunicado.
Os chanceleres dos 28 países da UE aprovaram em 17 de outubro a adoção de sanções contra o entorno do regime sírio de Bashar al-Assad, uma decisão confirmada pelos governantes europeus em uma reunião de cúpula na semana passada.
Embora os ministros das relações Exteriores europeus tenham chamado de "crimes de guerra" os bombardeios sírios, e de sua aliada Rússia, contra os bairros controlados pelos rebeldes em Aleppo, os líderes da UE não chegaram a um acordo para ampliar as sanções a dirigentes russos.
Os 28 países do bloco já haviam adotado sanções contra 207 sírios e 69 entidades, que em 27 de maio foram prorrogadas até 1 de junho de 2019.
As medidas se unem às fortes sanções econômicas em vigor até o momentos, como um embargo de petróleo, restrições aos investimentos e às exportações de tecnologia que pode ser utilizada no conflito, assim como o congelamento de ativos do Banco Central sírio na UE.
De acordo com o comunicado do Conselho, os 28 "seguem determinados a encontrar uma solução duradoura ao conflito na Síria, já que não existe uma solução militar" a esta guerra que matou mais de 300.000 pessoas desde março de 2011.
A UE ainda aguarda a aprovação de Damasco para o envio de ajuda humanitária às vítimas de Aleppo.
bur-tjc/fp
A decisão contra "militares de alta patente e personalidades do primeiro nível", eleva a 217 o número total de pessoas proibidas de viajar ao bloco europeu e com os bens congelados, informa o Conselho da UE em um comunicado.
Os chanceleres dos 28 países da UE aprovaram em 17 de outubro a adoção de sanções contra o entorno do regime sírio de Bashar al-Assad, uma decisão confirmada pelos governantes europeus em uma reunião de cúpula na semana passada.
Embora os ministros das relações Exteriores europeus tenham chamado de "crimes de guerra" os bombardeios sírios, e de sua aliada Rússia, contra os bairros controlados pelos rebeldes em Aleppo, os líderes da UE não chegaram a um acordo para ampliar as sanções a dirigentes russos.
Os 28 países do bloco já haviam adotado sanções contra 207 sírios e 69 entidades, que em 27 de maio foram prorrogadas até 1 de junho de 2019.
As medidas se unem às fortes sanções econômicas em vigor até o momentos, como um embargo de petróleo, restrições aos investimentos e às exportações de tecnologia que pode ser utilizada no conflito, assim como o congelamento de ativos do Banco Central sírio na UE.
De acordo com o comunicado do Conselho, os 28 "seguem determinados a encontrar uma solução duradoura ao conflito na Síria, já que não existe uma solução militar" a esta guerra que matou mais de 300.000 pessoas desde março de 2011.
A UE ainda aguarda a aprovação de Damasco para o envio de ajuda humanitária às vítimas de Aleppo.
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