Combates prosseguem em Aleppo; 38 civis mortos
Alepo, Síria, 30 Out 2016 (AFP) - Intensos combates eram travados neste domingo na periferia oeste de Aleppo no terceiro dia de uma ofensiva lançada por grupos rebeldes para romper o cerco imposto pelo regime sírio, enquanto que 38 civis foram mortos em ataques com foguetes lançados pela oposição.
Uma coalizão de rebeldes islâmicos e extremistas lançou na sexta-feira uma grande ofensiva a partir do lado oeste da cidade para acabar com o cerco imposto pelo regime de Bashar al-Assad aos bairros de oposição.
Aleppo, a segunda maior cidade da Síria, localizada no norte do país, está dividida em dois setores. O setor oeste está sob o controle do governo e o leste, completamente cercado pelas tropas do governo, está nas mãos de várias forças rebeldes.
O controle de Aleppo é de importância estratégica para os envolvidos na guerra civil que, desde 2011, matou mais de 300.000 pessoas.
Os combates, marcados por ataques aéreos do regime e de seu aliado russo, as salvas de foguetes disparados pelos rebeldes e a explosão de carros-bomba, concentram-se na periferia oeste de Aleppo.
Desde o início da ofensiva, "38 civis foram mortos e 250 feridos por centenas de foguetes e projeteis disparados por rebeldes nos distritos ocidentais de Aleppo", informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Mais de 50 rebeldes e 30 soldados do regime morreram, de acordo com a mesma fonte .
Combates em Dahiyet al-AssadDe acordo com o OSDH, "os combates atingiram seu ápice" em Dahiyet al-Assad, um distrito do governo no sudoeste de Aleppo, onde os rebeldes marcaram um grande avanço na sexta-feira e assumiram quase todo o setor, antes de uma contra-ofensiva do regime.
"Os rebeldes disparam dezenas foguetes contra posições do exército", enquanto os dois lados "reforçaram os seus efetivos e armamento", disse a ONG.
A meta para os rebeldes é avançar para o distrito vizinho de Hamdaniyé, o que poderá ajudar a quebrar o cerco imposto às áreas rebeldes através do estabelecimento de uma passagem para os territórios controlados pelos rebeldes para fora de Aleppo.
"Desde Dahiyet al-Assad vamos avançar para Hamdaniyé", confirmou Yasser Al-Youssef, comandante do grupo rebelde Nureddine Zangi.
Os subúrbios do leste de Aleppo, onde vivem pelo menos 250.000 pessoas, estão sob cerco desde julho, privados de ajuda humanitária e ameaçados com a escassez de alimentos de acordo com as Nações Unidas.
O regime sírio lançou em 22 de setembro uma grande ofensiva para retomar o setor com um sucesso limitado, apesar do apoio da aviação russa e dos bombardeios mortais que deixaram mais de 500 mortos e que destruíram várias infra-estruturas civis, particularmente hospitais, segundo a ONU.
Moscou interrompeu seus ataques aéreos em 18 de outubro.
Mas, em reação à ofensiva rebelde, o exército russo anunciou na sexta-feira que retomaria os ataques aéreos em Aleppo, embora o presidente russo, Vladimir Putin, tenha considerado que esta ação não era "oportuna" e que seria "necessário prolongar a trégua humanitária".
kar-rh/tgg/cmk/mr
Uma coalizão de rebeldes islâmicos e extremistas lançou na sexta-feira uma grande ofensiva a partir do lado oeste da cidade para acabar com o cerco imposto pelo regime de Bashar al-Assad aos bairros de oposição.
Aleppo, a segunda maior cidade da Síria, localizada no norte do país, está dividida em dois setores. O setor oeste está sob o controle do governo e o leste, completamente cercado pelas tropas do governo, está nas mãos de várias forças rebeldes.
O controle de Aleppo é de importância estratégica para os envolvidos na guerra civil que, desde 2011, matou mais de 300.000 pessoas.
Os combates, marcados por ataques aéreos do regime e de seu aliado russo, as salvas de foguetes disparados pelos rebeldes e a explosão de carros-bomba, concentram-se na periferia oeste de Aleppo.
Desde o início da ofensiva, "38 civis foram mortos e 250 feridos por centenas de foguetes e projeteis disparados por rebeldes nos distritos ocidentais de Aleppo", informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Mais de 50 rebeldes e 30 soldados do regime morreram, de acordo com a mesma fonte .
Combates em Dahiyet al-AssadDe acordo com o OSDH, "os combates atingiram seu ápice" em Dahiyet al-Assad, um distrito do governo no sudoeste de Aleppo, onde os rebeldes marcaram um grande avanço na sexta-feira e assumiram quase todo o setor, antes de uma contra-ofensiva do regime.
"Os rebeldes disparam dezenas foguetes contra posições do exército", enquanto os dois lados "reforçaram os seus efetivos e armamento", disse a ONG.
A meta para os rebeldes é avançar para o distrito vizinho de Hamdaniyé, o que poderá ajudar a quebrar o cerco imposto às áreas rebeldes através do estabelecimento de uma passagem para os territórios controlados pelos rebeldes para fora de Aleppo.
"Desde Dahiyet al-Assad vamos avançar para Hamdaniyé", confirmou Yasser Al-Youssef, comandante do grupo rebelde Nureddine Zangi.
Os subúrbios do leste de Aleppo, onde vivem pelo menos 250.000 pessoas, estão sob cerco desde julho, privados de ajuda humanitária e ameaçados com a escassez de alimentos de acordo com as Nações Unidas.
O regime sírio lançou em 22 de setembro uma grande ofensiva para retomar o setor com um sucesso limitado, apesar do apoio da aviação russa e dos bombardeios mortais que deixaram mais de 500 mortos e que destruíram várias infra-estruturas civis, particularmente hospitais, segundo a ONU.
Moscou interrompeu seus ataques aéreos em 18 de outubro.
Mas, em reação à ofensiva rebelde, o exército russo anunciou na sexta-feira que retomaria os ataques aéreos em Aleppo, embora o presidente russo, Vladimir Putin, tenha considerado que esta ação não era "oportuna" e que seria "necessário prolongar a trégua humanitária".
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