ONU prorroga investigação sobre uso de armas químicas na Síria
Nações Unidas, Estados Unidos, 31 Out 2016 (AFP) - O Conselho de Segurança da ONU estendeu nesta segunda-feira por 18 dias o mandato de uma equipe de investigação encarregada de determinar a responsabilidade dos ataques com armas químicas na Síria.
Em uma resolução adotada por unanimidade, o Conselho renovou até o dia 18 de novembro o mandato da comissão investigadora e "considera voltar a estendê-la antes que expire".
Esta breve prorrogação deve permitir aos 15 países-membros do Conselho entrar em acordo sobre um novo mandato de um ano, como pretendem Washington, Londres e Paris, mas rejeitado até agora por Moscou.
A comissão "não pode se limitar à Síria e deve apontar as ameaças químicas por parte de atores não estatais", disse o embaixador russo na ONU, Vitali Churkin.
O representante britânico Matthew Rycroft considerou que estender a comissão ao Iraque ou à Turquia "a distrairá de seu objetivo central, que é a Síria" que é quem "utiliza armas químicas contra sua própria população".
Depois de mais de um ano de trabalho, os investigadores acusaram o regime de Bashar al Assad de ter realizado pelo menos três ataques com armas químicas contra as cidades do norte da Síria em 2014 e 2015.
Também acusou o grupo Estado Islâmico de ter utilizado gás mostarda no norte da Síria em agosto de 2015.
Em uma resolução adotada por unanimidade, o Conselho renovou até o dia 18 de novembro o mandato da comissão investigadora e "considera voltar a estendê-la antes que expire".
Esta breve prorrogação deve permitir aos 15 países-membros do Conselho entrar em acordo sobre um novo mandato de um ano, como pretendem Washington, Londres e Paris, mas rejeitado até agora por Moscou.
A comissão "não pode se limitar à Síria e deve apontar as ameaças químicas por parte de atores não estatais", disse o embaixador russo na ONU, Vitali Churkin.
O representante britânico Matthew Rycroft considerou que estender a comissão ao Iraque ou à Turquia "a distrairá de seu objetivo central, que é a Síria" que é quem "utiliza armas químicas contra sua própria população".
Depois de mais de um ano de trabalho, os investigadores acusaram o regime de Bashar al Assad de ter realizado pelo menos três ataques com armas químicas contra as cidades do norte da Síria em 2014 e 2015.
Também acusou o grupo Estado Islâmico de ter utilizado gás mostarda no norte da Síria em agosto de 2015.
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