Hollande: Fidel encarnou a revolução cubana, suas esperanças e desilusões
Paris, 26 Nov 2016 (AFP) - O presidente francês François Hollande falou de Fidel Castro horas depois do anúncio da morte do líder cubano.
"Fidel Castro encarnou a revolução cubana, nas esperanças que criou e depois nas desilusões que provocou", declarou Hollande em um comunicado. "Ator da Guerra Fria (...), soube representar para os cubanos o orgulho da recusa do domínio externo".
O presidente francês François Hollande pediu a suspensão definitiva do embargo que "pune" Cuba.
"Por ocasião da morte de Fidel Castro quero insistir para que o embargo que pune Cuba seja definitivamente suspenso" e "Cuba possa ser plenamente considerado na comunidade internacional como um parceiro", disse Hollande, em uma declaração à imprensa durante a cúpula de Francofonia celebrada em Madagascar.
É necessário que "possa haver uma abertura, um intercâmbio e que Cuba possa ser plenamente considerado na comunidade internacional como um parceiro", defendeu.
"A França sempre vê Cuba como parceiro", acrescentou o presidente francês, que em maio de 2015 foi o primeiro chefe de Estado francês a visitar Cuba após a aproximação entre Estados Unidos e Havana alguns meses antes, em dezembro de 2014.
"Embora tenha denunciado em várias ocasiões o descumprimento dos direitos humanos em Cuba, sempre considerei que o embargo era uma decisão unilateral inaceitável", lembrou.
"Fidel Castro foi uma grande figura do século XX. Gerou muita esperança com a revolução cubana, foi para muitos povos da América Latina -e não só-, em um momento uma referência", embora "também tenha havido desilusões", declarou Hollande.
bpa-gf/na/pt/erl/ra/cc
"Fidel Castro encarnou a revolução cubana, nas esperanças que criou e depois nas desilusões que provocou", declarou Hollande em um comunicado. "Ator da Guerra Fria (...), soube representar para os cubanos o orgulho da recusa do domínio externo".
O presidente francês François Hollande pediu a suspensão definitiva do embargo que "pune" Cuba.
"Por ocasião da morte de Fidel Castro quero insistir para que o embargo que pune Cuba seja definitivamente suspenso" e "Cuba possa ser plenamente considerado na comunidade internacional como um parceiro", disse Hollande, em uma declaração à imprensa durante a cúpula de Francofonia celebrada em Madagascar.
É necessário que "possa haver uma abertura, um intercâmbio e que Cuba possa ser plenamente considerado na comunidade internacional como um parceiro", defendeu.
"A França sempre vê Cuba como parceiro", acrescentou o presidente francês, que em maio de 2015 foi o primeiro chefe de Estado francês a visitar Cuba após a aproximação entre Estados Unidos e Havana alguns meses antes, em dezembro de 2014.
"Embora tenha denunciado em várias ocasiões o descumprimento dos direitos humanos em Cuba, sempre considerei que o embargo era uma decisão unilateral inaceitável", lembrou.
"Fidel Castro foi uma grande figura do século XX. Gerou muita esperança com a revolução cubana, foi para muitos povos da América Latina -e não só-, em um momento uma referência", embora "também tenha havido desilusões", declarou Hollande.
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