EUA enviam embaixador e assessor de Obama para funeral de Fidel
Washington, 29 Nov 2016 (AFP) - Os Estados Unidos decidiram não mandar uma delegação presidencial para os funerais do líder cubano Fidel Castro e só serão representados por um alto assessor de Barack Obama e pelo embaixador em Havana, informou nesta terça-feira a Casa Branca.
"O presidente decidiu não enviar uma delegação presidencial para assistir ao funeral", disse o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.
A delegação americana se limitará ao assessor de Segurança Nacional, Ben Rhodes, e ao chefe da missão diplomática em Cuba, Jeff DeLaurentis.
Rhodes foi fundamental no processo de aproximação anunciado em dezembro de 2014 entre os Estados Unidos e Cuba, e que viu no ano passado o restabelecimento das relações diplomáticas, rompidas desde 1961, entre os antigos inimigos da Guerra Fria.
A Casa Branca anunciou na segunda-feira que Obama - que no início deste ano realizou uma viagem história à Cuba - não participaria das homenagens póstumas feitas para o pai da Revolução Cubana.
Cuba realiza nesta terça-feira uma cerimônia das massas para qual foram convidados líderes e personalidades de todo o mundo para se despedirem de Fidel, falecido na última sexta-feira aos 90 anos.
O perfil discreto da representação americano responde à relação "um tanto complicada" que ainda existe entre ambos os países, assinalou Earnest.
"Há muitos aspectos da relação entre EUA-Cuba que foram caracterizados por muitos conflitos e agitação, não apenas durante o regime de Castro", apontou o porta-voz, destacando a preocupação de Washington sobre como o "governo cubano opera" em matéria de direitos humanos.
O governo americano espera expressar respeito, ao mesmo tempo em que ressalta seu apoio para continuar aprofundando as relações bilaterais com a ilha socialista, mas deixando claro as diferenças entre ambos os países.
"Essa é a maneira mais apropriada", concluiu Earnest.
"O presidente decidiu não enviar uma delegação presidencial para assistir ao funeral", disse o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.
A delegação americana se limitará ao assessor de Segurança Nacional, Ben Rhodes, e ao chefe da missão diplomática em Cuba, Jeff DeLaurentis.
Rhodes foi fundamental no processo de aproximação anunciado em dezembro de 2014 entre os Estados Unidos e Cuba, e que viu no ano passado o restabelecimento das relações diplomáticas, rompidas desde 1961, entre os antigos inimigos da Guerra Fria.
A Casa Branca anunciou na segunda-feira que Obama - que no início deste ano realizou uma viagem história à Cuba - não participaria das homenagens póstumas feitas para o pai da Revolução Cubana.
Cuba realiza nesta terça-feira uma cerimônia das massas para qual foram convidados líderes e personalidades de todo o mundo para se despedirem de Fidel, falecido na última sexta-feira aos 90 anos.
O perfil discreto da representação americano responde à relação "um tanto complicada" que ainda existe entre ambos os países, assinalou Earnest.
"Há muitos aspectos da relação entre EUA-Cuba que foram caracterizados por muitos conflitos e agitação, não apenas durante o regime de Castro", apontou o porta-voz, destacando a preocupação de Washington sobre como o "governo cubano opera" em matéria de direitos humanos.
O governo americano espera expressar respeito, ao mesmo tempo em que ressalta seu apoio para continuar aprofundando as relações bilaterais com a ilha socialista, mas deixando claro as diferenças entre ambos os países.
"Essa é a maneira mais apropriada", concluiu Earnest.
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