Um mês de ofensiva para conquistar leste de Aleppo
Beirute, 22 dez 2016 (AFP) - Estes são os principais acontecimentos da ofensiva aérea e terrestre lançada há um mês pelas forças do regime sírio e seus aliados para reconquistar o leste de Aleppo.
- Chuva de fogo -No dia 15 de novembro, as tropas do regime lançam, após um mês de calma, uma ofensiva de envergadura contra a parte leste de Aleppo, controlada pelos rebeldes e assediada pelas forças de Bashar al-Assad desde julho.
Uma chuva de foguetes, disparos de artilharia e barris de explosivos - a mais violenta em dois anos - atinge os bairros rebeldes.
Em 26 de novembro, o regime conquista o bairro de Masaken Hanano, o maior do leste de Aleppo, o primeiro a ser capturado pelos rebeldes, em meados de 2012, dividindo a cidade em dois.
- Hospitais são alvo de ataques do regime -A partir de 21 de novembro, a Organização Mundial de Saúde afirma que não há "qualquer hospital em serviço" no leste da cidade.
No final de novembro, o diretor de operações humanitárias da ONU, Stephen O'Brien, afirma que a situação é "alarmante e aterradora". "As reservas de alimentos estão praticamente esgotadas". O leste de Aleppo corre o risco de se "tornar um cemitério gigantesco".
A medida em que o Exército avança nos bairros rebeldes, os corpos de homens, mulheres e crianças enchem as ruas, segundo o correspondente da AFP.
- Coração histórico de Aleppo nas mãos do regime -Em 6 de dezembro, as tropas do regime, apoiadas por combatentes procedentes do Irã e do Líbano, retomam oito bairros da parte central do leste de Aleppo, entre eles o Shaar, "o bairro residencial mais importante no centro" da cidade.
No dia seguinte, o regime retoma a cidade antiga, no coração Aleppo, sem qualquer resistência.
- "Crimes contra a humanidade" -Em 5 de dezembro, Rússia e China vetam no Conselho de Segurança da ONU uma resolução que pede uma trégua de sete dias em Aleppo. É a sexta vez que Moscou bloqueia uma resolução sobre a Síria desde o início da guerra, em março de 2011, e a quinta para a China.
O embaixador francês, François Delattre, acusa Moscou de ter "decidido tomar Aleppo independentemente do custo humano" da vitória militar.
Em 10 de dezembro, o secretário americano de Estado, John Kerry, denuncia os "crimes contra a humanidade e crimes de guerra do regime".
Uma reunião em Paris - com a participação de Estados Unidos, França, Alemanha, Qatar, Arábia Saudita e Turquia, entre outros - termina sem anúncios concretos.
- "Fase final" -No dia 12 de dezembro, um oficial afirma que a operação em Aleppo "entra em sua fase final", destacando que os rebeldes controlam apenas 10% de seu antigo território. "Há uma derrocada total dos rebeldes. A batalha de Aleppo chega a seu fim", segundo o OSDH.
Ao menos 10 mil civis fogem dos bairros rebeldes, elevando a 130 mil o número de civis que abandonaram estes bairros a partir de 15 de novembro.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se alarma com informações sobre atrocidades "contra um grande número" de civis.
Em 15 de dezembro começam as primeiras evacuações nos bairros rebeldes.
No dia 19 de dezembro, o Conselho de Segurança decide - por unanimidade - enviar rapidamente observadores da ONU ao leste de Aleppo para supervisionar a retirada de rebeldes e civis.
- Chuva de fogo -No dia 15 de novembro, as tropas do regime lançam, após um mês de calma, uma ofensiva de envergadura contra a parte leste de Aleppo, controlada pelos rebeldes e assediada pelas forças de Bashar al-Assad desde julho.
Uma chuva de foguetes, disparos de artilharia e barris de explosivos - a mais violenta em dois anos - atinge os bairros rebeldes.
Em 26 de novembro, o regime conquista o bairro de Masaken Hanano, o maior do leste de Aleppo, o primeiro a ser capturado pelos rebeldes, em meados de 2012, dividindo a cidade em dois.
- Hospitais são alvo de ataques do regime -A partir de 21 de novembro, a Organização Mundial de Saúde afirma que não há "qualquer hospital em serviço" no leste da cidade.
No final de novembro, o diretor de operações humanitárias da ONU, Stephen O'Brien, afirma que a situação é "alarmante e aterradora". "As reservas de alimentos estão praticamente esgotadas". O leste de Aleppo corre o risco de se "tornar um cemitério gigantesco".
A medida em que o Exército avança nos bairros rebeldes, os corpos de homens, mulheres e crianças enchem as ruas, segundo o correspondente da AFP.
- Coração histórico de Aleppo nas mãos do regime -Em 6 de dezembro, as tropas do regime, apoiadas por combatentes procedentes do Irã e do Líbano, retomam oito bairros da parte central do leste de Aleppo, entre eles o Shaar, "o bairro residencial mais importante no centro" da cidade.
No dia seguinte, o regime retoma a cidade antiga, no coração Aleppo, sem qualquer resistência.
- "Crimes contra a humanidade" -Em 5 de dezembro, Rússia e China vetam no Conselho de Segurança da ONU uma resolução que pede uma trégua de sete dias em Aleppo. É a sexta vez que Moscou bloqueia uma resolução sobre a Síria desde o início da guerra, em março de 2011, e a quinta para a China.
O embaixador francês, François Delattre, acusa Moscou de ter "decidido tomar Aleppo independentemente do custo humano" da vitória militar.
Em 10 de dezembro, o secretário americano de Estado, John Kerry, denuncia os "crimes contra a humanidade e crimes de guerra do regime".
Uma reunião em Paris - com a participação de Estados Unidos, França, Alemanha, Qatar, Arábia Saudita e Turquia, entre outros - termina sem anúncios concretos.
- "Fase final" -No dia 12 de dezembro, um oficial afirma que a operação em Aleppo "entra em sua fase final", destacando que os rebeldes controlam apenas 10% de seu antigo território. "Há uma derrocada total dos rebeldes. A batalha de Aleppo chega a seu fim", segundo o OSDH.
Ao menos 10 mil civis fogem dos bairros rebeldes, elevando a 130 mil o número de civis que abandonaram estes bairros a partir de 15 de novembro.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se alarma com informações sobre atrocidades "contra um grande número" de civis.
Em 15 de dezembro começam as primeiras evacuações nos bairros rebeldes.
No dia 19 de dezembro, o Conselho de Segurança decide - por unanimidade - enviar rapidamente observadores da ONU ao leste de Aleppo para supervisionar a retirada de rebeldes e civis.
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