Turquia posiciona tanques e canhões na fronteira com a Síria
Istambul, 25 dez 2016 (AFP) - A Turquia posicionou neste domingo artilharia e tanques suplementares na sua fronteira com a Síria, onde Ancara tenta se apoderar de um bastião do grupo extremista Estado Islâmico (EI), segundo a imprensa.
Vários tanques, veículos de transporte militares e ao menos 10 peças de artilharia foram colocados em Oguzeli e Karkamis, no sudeste do país, na fronteira síria, segundo a agência de notícias oficial Anadolu.
Este movimento ocorre ao mesmo tempo em que as forças turcas na Síria estreitam o cerco em volta de Al-Bab, um bastião do EI, que os rebeldes sírios apoiados pelo exército de Ancara tentam conquistar, em uma forte batalha.
Dezesseis soldados turcos morreram na quarta-feira, o dia mais mortífero para o exército turco desde o início da sua ofensiva transfronteiriça contra os jihadistas e contra as milícias curdas, em agosto passado.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou no sábado: "Al Bab, está quase no fim".
Ele disse que as forças turcas se dirigiriam, em seguida, à cidade de Minbej, a leste, onde estão milícias curdas apoiadas pelos Estados Unidos na sua luta contra o EI.
Esse apoio de Washington aos curdos na Síria provoca cólera em Ancara, que considera que estes grupos são organizações "terroristas", afins à rebelião curda na Turquia.
A Turquia disse que se recusaria a apoiar qualquer ofensiva contra Raqqa, feudo do EI na Síria, que contasse com a participação das milícias curdas.
Este assunto será discutido com a administração do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, depois da sua posse, em 20 de janeiro, disse Erdogan no sábado.
Vários tanques, veículos de transporte militares e ao menos 10 peças de artilharia foram colocados em Oguzeli e Karkamis, no sudeste do país, na fronteira síria, segundo a agência de notícias oficial Anadolu.
Este movimento ocorre ao mesmo tempo em que as forças turcas na Síria estreitam o cerco em volta de Al-Bab, um bastião do EI, que os rebeldes sírios apoiados pelo exército de Ancara tentam conquistar, em uma forte batalha.
Dezesseis soldados turcos morreram na quarta-feira, o dia mais mortífero para o exército turco desde o início da sua ofensiva transfronteiriça contra os jihadistas e contra as milícias curdas, em agosto passado.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou no sábado: "Al Bab, está quase no fim".
Ele disse que as forças turcas se dirigiriam, em seguida, à cidade de Minbej, a leste, onde estão milícias curdas apoiadas pelos Estados Unidos na sua luta contra o EI.
Esse apoio de Washington aos curdos na Síria provoca cólera em Ancara, que considera que estes grupos são organizações "terroristas", afins à rebelião curda na Turquia.
A Turquia disse que se recusaria a apoiar qualquer ofensiva contra Raqqa, feudo do EI na Síria, que contasse com a participação das milícias curdas.
Este assunto será discutido com a administração do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, depois da sua posse, em 20 de janeiro, disse Erdogan no sábado.
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