Maduro diz que insistirá em diálogo apesar da recusa da oposição
Caracas, 27 dez 2016 (AFP) - O presidente Nicolás Maduro afirmou na segunda-feira que seu governo persistirá no diálogo para resolver a crise política e econômica da Venezuela, ao ignorar o anúncio da oposição, que descartou o reinício das conversações a partir de 13 de janeiro.
"Em 13 de janeiro há um encontro que deve ser cumprido. Nós vamos cumprir, nosso povo, o governo bolivariano, porque a Venezuela necessita de diálogo", afirmou Maduro em seu programa de rádio.
A declaração do presidente foi uma resposta à afirmação de sábado do secretário executivo da coalizão Mesa da Unidade Democrática (MUD), Jesús Torrealba, que descartou retomar as negociações, alegando que o governo não respondeu uma série de demandas apresentadas no processo.
O Vaticano e a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que atuam como mediadores do diálogo, apresentaram a proposta aos dois lados de um prazo até 13 de janeiro para avançar na agenda e evitar a adoção de medidas que dificultem o progresso.
A MUD congelou sua participação no diálogo em 6 de dezembro, quando estava prevista a terceira rodada, alegando ao alegar que o governo não havia cumprido o que foi acordado no processo iniciado em 30 de outubro.
Em resposta a uma carta do secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, o secretário da MUD destacou que "não existem condições para restituir" as práticas.
Maduro criticou a declaração, um dia depois do papa Francisco ter estimulado o diálogo na Venezuela em sua mensagem de Natal "urbi et orbi".
Ao mesmo tempo que atacou a oposição, o presidente venezuelano agradeceu a palavras do pontífice e disse que está comprometido com "o diálogo e a paz".
De acordo com Torrealba, em sua carta Parolin pediu às partes que alcancem um acordo sobre um calendário eleitoral que "permita aos venezuelanos decidir sem adiamentos seu futuro".
A oposição exige que, por meio do diálogo, seja retomado o processo para um referendo revogatório do mandato de Maduro - procedimento suspenso em 20 de outubro - ou um acordo para uma antecipação das eleições presidenciais, previstas para dezembro de 2018.
Maduro, no entanto, afirma que os temas não estão na agenda.
"Em 13 de janeiro há um encontro que deve ser cumprido. Nós vamos cumprir, nosso povo, o governo bolivariano, porque a Venezuela necessita de diálogo", afirmou Maduro em seu programa de rádio.
A declaração do presidente foi uma resposta à afirmação de sábado do secretário executivo da coalizão Mesa da Unidade Democrática (MUD), Jesús Torrealba, que descartou retomar as negociações, alegando que o governo não respondeu uma série de demandas apresentadas no processo.
O Vaticano e a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que atuam como mediadores do diálogo, apresentaram a proposta aos dois lados de um prazo até 13 de janeiro para avançar na agenda e evitar a adoção de medidas que dificultem o progresso.
A MUD congelou sua participação no diálogo em 6 de dezembro, quando estava prevista a terceira rodada, alegando ao alegar que o governo não havia cumprido o que foi acordado no processo iniciado em 30 de outubro.
Em resposta a uma carta do secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, o secretário da MUD destacou que "não existem condições para restituir" as práticas.
Maduro criticou a declaração, um dia depois do papa Francisco ter estimulado o diálogo na Venezuela em sua mensagem de Natal "urbi et orbi".
Ao mesmo tempo que atacou a oposição, o presidente venezuelano agradeceu a palavras do pontífice e disse que está comprometido com "o diálogo e a paz".
De acordo com Torrealba, em sua carta Parolin pediu às partes que alcancem um acordo sobre um calendário eleitoral que "permita aos venezuelanos decidir sem adiamentos seu futuro".
A oposição exige que, por meio do diálogo, seja retomado o processo para um referendo revogatório do mandato de Maduro - procedimento suspenso em 20 de outubro - ou um acordo para uma antecipação das eleições presidenciais, previstas para dezembro de 2018.
Maduro, no entanto, afirma que os temas não estão na agenda.
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