Netanyahu denuncia discurso 'enviesado' de Kerry contra Israel
Jerusalém, 28 dez 2016 (AFP) - O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu denunciou o discurso "enviesado" contra Israel pronunciado nesta quarta-feira (28) pelo secretário de Estado americano, John Kerry, sobre o conflito entre israelenses e palestinos.
"Assim como a resolução do Conselho de Segurança que o secretário Kerry promoveu na ONU, seu discurso dessa noite estava enviesado contra Israel", reclamou o gabinete de Netanyahu, em um comunicado.
"Durante mais de uma hora, Kerry abordou, obsessivamente, o tema das colônias e apenas tocou na raiz do conflito - a oposição palestina a um Estado judeu em qualquer tipo de fronteira", completou.
Pouco depois, em um discurso transmitido pela televisão, Netanyahu acusou o secretário de Estado de estar "mais preocupado com as colônias do que com o terrorismo".
"Não precisamos receber lições de dirigentes estrangeiros", sentenciou o primeiro-ministro israelense.
"O Oriente Médio se inflama, o terrorismo faz estragos, e Jonh Kerry critica a única democracia da região", lamentou Netanyahu, expressando sua esperança de que o governo Barack Obama "não cause novos danos à ONU".
Em seu discurso em Washington, Kerry advertiu que a continuação dos assentamentos israelenses em territórios ocupados ameaça a possibilidade de paz com os palestinos.
"A solução dos Estados é a única via possível para conquistar uma paz justa e duradoura entre israelenses e palestinos", disse Kerry, que deixa o cargo em 20 janeiro, quando o republicano Donald Trump toma posse.
Kerry apontou que uma saída com a criação de um Estado israelense e outro palestino está em "grande perigo", denunciando que elementos da "extrema direita" do governo israelense estão levando o país para uma "ocupação perpétua" das terras palestinas e a um só Estado.
"Assim como a resolução do Conselho de Segurança que o secretário Kerry promoveu na ONU, seu discurso dessa noite estava enviesado contra Israel", reclamou o gabinete de Netanyahu, em um comunicado.
"Durante mais de uma hora, Kerry abordou, obsessivamente, o tema das colônias e apenas tocou na raiz do conflito - a oposição palestina a um Estado judeu em qualquer tipo de fronteira", completou.
Pouco depois, em um discurso transmitido pela televisão, Netanyahu acusou o secretário de Estado de estar "mais preocupado com as colônias do que com o terrorismo".
"Não precisamos receber lições de dirigentes estrangeiros", sentenciou o primeiro-ministro israelense.
"O Oriente Médio se inflama, o terrorismo faz estragos, e Jonh Kerry critica a única democracia da região", lamentou Netanyahu, expressando sua esperança de que o governo Barack Obama "não cause novos danos à ONU".
Em seu discurso em Washington, Kerry advertiu que a continuação dos assentamentos israelenses em territórios ocupados ameaça a possibilidade de paz com os palestinos.
"A solução dos Estados é a única via possível para conquistar uma paz justa e duradoura entre israelenses e palestinos", disse Kerry, que deixa o cargo em 20 janeiro, quando o republicano Donald Trump toma posse.
Kerry apontou que uma saída com a criação de um Estado israelense e outro palestino está em "grande perigo", denunciando que elementos da "extrema direita" do governo israelense estão levando o país para uma "ocupação perpétua" das terras palestinas e a um só Estado.
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