EI expulsa de Mossul moradores da margem oeste do Tigre
Mossul, Iraque, 23 Jan 2017 (AFP) - O grupo Estado Islâmico (EI) expulsou habitantes da margem oeste do rio Tigre na cidade iraquiana de Mossul para preparar suas posições diante do possível ataque das forças iraquianas na zona, informaram nesta segunda-feira moradores locais.
"O grupo (EI) nos obrigou a abandonar nossas casas sem deixar que retirássemos nossas coisas", disse à AFP um morador do bairro de Al-Maidan. "Instalaram posições para franco-atiradores em tetos e janelas".
"Nos forçaram a deixar a zona que se converterá em um campo de batalha. Fugimos com nossos familiares para outra parte da cidade", revelou um morador, que pediu para não ser identificado.
As forças iraquianas retomaram recentemente quase a totalidade da parte leste de Mossul, atravessada pelo Tigre, mas o Estado Islâmico controla o oeste da cidade, de cerca de 2 milhões de habitantes.
Todas as pontes de Mossul foram destruídas pelo EI ou por bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.
Milhares de combatentes das forças iraquianas e curdas, apoiados pela aviação da coalizão internacional, participam desde 17 de outubro de uma vasta operação para retomar a cidade que caiu em poder dos jihadistas em 2014.
str-jmm/bpe/lr
"O grupo (EI) nos obrigou a abandonar nossas casas sem deixar que retirássemos nossas coisas", disse à AFP um morador do bairro de Al-Maidan. "Instalaram posições para franco-atiradores em tetos e janelas".
"Nos forçaram a deixar a zona que se converterá em um campo de batalha. Fugimos com nossos familiares para outra parte da cidade", revelou um morador, que pediu para não ser identificado.
As forças iraquianas retomaram recentemente quase a totalidade da parte leste de Mossul, atravessada pelo Tigre, mas o Estado Islâmico controla o oeste da cidade, de cerca de 2 milhões de habitantes.
Todas as pontes de Mossul foram destruídas pelo EI ou por bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.
Milhares de combatentes das forças iraquianas e curdas, apoiados pela aviação da coalizão internacional, participam desde 17 de outubro de uma vasta operação para retomar a cidade que caiu em poder dos jihadistas em 2014.
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