Cepal: preço do petróleo subirá 20% em 2017
Bavaro, República Dominicana, 24 Jan 2017 (AFP) - O preço do petróleo aumentará 20% em 2017, e as matérias-primas, 8%, informou nesta terça-feira na República Dominicana a secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena.
A recuperação acontecerá após uma queda de 47% do setor de energia e petróleo em 2015, e de 17% em 2016, informou a funcionária.
"O petróleo vai aumentar em torno de 20%, e o preço das matérias-primas, em 8%", disse Bárcena durante uma conferência com os chanceleres da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) em Bávaro, vizinha da turística Punta Cana.
Ela acrescentou que essa é uma boa notícia para países produtores de hidrocarbonetos e alimentos, mas ruim para as nações da América Central e do Caribe, "importadores líquidos" de petróleo.
A queda da cotação das matérias-primas levou a região a dois anos de contração econômica. Após um retrocesso de 1,1% em 2016, o PIB da América Latina crescerá 1,3% em 2017.
A pobreza na região aumentou um ponto entre 2014 e 2015, passando de 28,2% para 29,2%, afetando 175 milhões de pessoas, lembrou Bárcena na véspera da cúpula da Celac.
Enquanto isso, a indigência atingiu 75 milhões de pessoas em 2015, cinco milhões a mais do que em 2014.
"É preciso estar atento porque as conquistas que a região obteve em matéria de pobreza, que são muito importantes, é preciso mantê-las, e só vamos conseguir se protegermos os gastos sociais do orçamento", disse a secretária.
A Cepal prevê ainda uma maior desvalorização das moedas latino-americanas em relação ao dólar, com as novas políticas econômicas do presidente americano, Donald Trump.
Diante da "incerteza" que gera o novo governo norte-americano, Bárcena pediu que a integração seja aprofundada por meio de uma rede produtiva, um maior comércio regional e o diálogo permanente entre os governos e o setor privado.
A recuperação acontecerá após uma queda de 47% do setor de energia e petróleo em 2015, e de 17% em 2016, informou a funcionária.
"O petróleo vai aumentar em torno de 20%, e o preço das matérias-primas, em 8%", disse Bárcena durante uma conferência com os chanceleres da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) em Bávaro, vizinha da turística Punta Cana.
Ela acrescentou que essa é uma boa notícia para países produtores de hidrocarbonetos e alimentos, mas ruim para as nações da América Central e do Caribe, "importadores líquidos" de petróleo.
A queda da cotação das matérias-primas levou a região a dois anos de contração econômica. Após um retrocesso de 1,1% em 2016, o PIB da América Latina crescerá 1,3% em 2017.
A pobreza na região aumentou um ponto entre 2014 e 2015, passando de 28,2% para 29,2%, afetando 175 milhões de pessoas, lembrou Bárcena na véspera da cúpula da Celac.
Enquanto isso, a indigência atingiu 75 milhões de pessoas em 2015, cinco milhões a mais do que em 2014.
"É preciso estar atento porque as conquistas que a região obteve em matéria de pobreza, que são muito importantes, é preciso mantê-las, e só vamos conseguir se protegermos os gastos sociais do orçamento", disse a secretária.
A Cepal prevê ainda uma maior desvalorização das moedas latino-americanas em relação ao dólar, com as novas políticas econômicas do presidente americano, Donald Trump.
Diante da "incerteza" que gera o novo governo norte-americano, Bárcena pediu que a integração seja aprofundada por meio de uma rede produtiva, um maior comércio regional e o diálogo permanente entre os governos e o setor privado.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.