ONU denuncia 'ações unilaterais' de Israel nos territórios palestinos
Nações Unidas, Estados Unidos, 24 Jan 2017 (AFP) - As Nações Unidas (ONU) denunciaram nesta terça-feira as recentes iniciativas de Israel para acelerar a colonização nos territórios palestinos ocupados e destacaram que estas "ações unilaterais" bloqueiam uma solução de dois Estados.
"Para o secretário-geral (Antônio Guterres) não há alternativa a uma solução de dois Estados", declarou o porta-voz da ONU Stéphane Dujarric.
"Toda decisão unilateral que possa obstruir o objetivo de dois Estados preocupa o secretário-geral".
Dujarric reafirmou que a postura das Nações Unidas sobre a construção de residências israelenses na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental "não mudou". "E incluímos as decisões unilaterais".
"As duas partes devem se comprometer com uma negociação de boa fé para atingir o objetivo de dois estados - Israel e Palestina - para dois povos".
A ONU considera que a colonização é ilegal e prejudicial para a paz, como destaca uma recente resolução do Conselho de Segurança que o governo do presidente Barack Obama não vetou.
Israel anunciou na terça-feira a construção de 2.500 residências na Cisjordânia ocupada, na iniciativa deste tipo de maior envergadura em muitos anos.
"Para o secretário-geral (Antônio Guterres) não há alternativa a uma solução de dois Estados", declarou o porta-voz da ONU Stéphane Dujarric.
"Toda decisão unilateral que possa obstruir o objetivo de dois Estados preocupa o secretário-geral".
Dujarric reafirmou que a postura das Nações Unidas sobre a construção de residências israelenses na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental "não mudou". "E incluímos as decisões unilaterais".
"As duas partes devem se comprometer com uma negociação de boa fé para atingir o objetivo de dois estados - Israel e Palestina - para dois povos".
A ONU considera que a colonização é ilegal e prejudicial para a paz, como destaca uma recente resolução do Conselho de Segurança que o governo do presidente Barack Obama não vetou.
Israel anunciou na terça-feira a construção de 2.500 residências na Cisjordânia ocupada, na iniciativa deste tipo de maior envergadura em muitos anos.
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