Panamá: 17 pessoas serão interrogadas por subornos da Odebrecht
Panamá, 24 Jan 2017 (AFP) - O Ministério Público panamenho ordenou que 17 pessoas sejam interrogadas pela suposta lavagem de dinheiro, relacionada ao pagamento de subornos milionários da construtora Odebrecht, informou nesta terça-feira o Procurador-Geral, Kenia Porcell.
"Essas são as primeiras 17 pessoas que também foram imputadas conforme a informação que recebi na manhã de hoje (quarta-feira) por parte das procuradorias anticorrupção", disse Porcell em coletiva de imprensa.
A funcionária não revelou os nomes dessas pessoas, mas informou que inclui três ex-funcionários "de alta hierarquia" do governo, oito empresários panamenhos, cinco empresários de outras nacionalidades e um banco privado.
Porcel espera que as pessoas apontadas pelas investigações, que também avançam na Suíça, comecem a se apresentar ao MP.
Segundo o jornal local La Prensa, a procuradoria federal da Suíça "identificou pelo menos três contas bancárias" no Panamá onde entre 2007 e 2010 "foram recebidos cerca de 59 milhões de dólares provenientes de bancos suíços cujos beneficiários eram sociedades controladas pela Odebrecht".
Além disso, os procuradores suíços "acusaram formalmente" Luis Enrique e Ricardo Alberto Martinelli Linares, filhos do ex-presidente panamenho Ricardo Martinelli (2009-2014).
"Essas são as primeiras 17 pessoas que também foram imputadas conforme a informação que recebi na manhã de hoje (quarta-feira) por parte das procuradorias anticorrupção", disse Porcell em coletiva de imprensa.
A funcionária não revelou os nomes dessas pessoas, mas informou que inclui três ex-funcionários "de alta hierarquia" do governo, oito empresários panamenhos, cinco empresários de outras nacionalidades e um banco privado.
Porcel espera que as pessoas apontadas pelas investigações, que também avançam na Suíça, comecem a se apresentar ao MP.
Segundo o jornal local La Prensa, a procuradoria federal da Suíça "identificou pelo menos três contas bancárias" no Panamá onde entre 2007 e 2010 "foram recebidos cerca de 59 milhões de dólares provenientes de bancos suíços cujos beneficiários eram sociedades controladas pela Odebrecht".
Além disso, os procuradores suíços "acusaram formalmente" Luis Enrique e Ricardo Alberto Martinelli Linares, filhos do ex-presidente panamenho Ricardo Martinelli (2009-2014).
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