Peña Nieto a Trump: 'Nem confronto nem submissão'
México, 24 Jan 2017 (AFP) - O presidente do México, Enrique Peña Nieto, enfatizou na segunda-feira que, nas negociações comerciais e políticas que terá com o mandatário americano, Donald Trump, não haverá "nem confronto nem submissão".
Peña Nieto disse que, "diante da evidente dificuldade de materializar o Tratado de Associação Transpacífico (TPP), o México iniciará as negociações imediatamente" para conseguir acordos bilaterais com os outros países participantes, depois que Trump ordenou a saída dos Estados Unidos dessa parceria.
No fim de semana, o governo de Trump também reiterou que buscará renegociar o Tratado de Livre Comércio para a América do Norte (TLCAN) que seu país assinou com Canadá e México em 1994, e ameaçou abandoná-lo caso não consiga condições melhores.
Através deste acordo, o México coloca 80% de suas exportações nos Estados Unidos.
No domingo, Peña Nieto falou por telefone com o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, e eles acordaram continuar impulsionando a integração econômica da América do Norte.
"Embora para o México a relação com os Estados Unidos seja fundamental, também para os Estados Unidos a relação com o México é de altíssima importância", enfatizou o presidente, que se reunirá com Trump no dia 31 de janeiro em Washington.
"É claro que temos que iniciar uma negociação" com os Estados Unidos sobre comércio e outros temas, e "há os que, pelo tom que as campanhas (eleitorais deste país) tomaram, sugerem que o México tenha uma postura agressiva e de confronto", disse Peña Nieto.
Outras vozes, "ao ver as assimetrias entre os dois países, antecipam submissão", mas "nenhuma destas posturas é a solução. Nem confronto, nem submissão, a solução é o diálogo e a negociação", ressaltou o presidente.
A partir de agora, o México se focará em diversificar suas relações comerciais. Este país é "orgulhosamente latino-americano", disse Peña Nieto depois de repassar as "oportunidades" comerciais que tem na região e no mundo.
Os países signatários do TPP, que representam quase 40% da economia mundial, são Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Estados Unidos, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã.
jg-jla/val/nn/yo/yow/ma
Peña Nieto disse que, "diante da evidente dificuldade de materializar o Tratado de Associação Transpacífico (TPP), o México iniciará as negociações imediatamente" para conseguir acordos bilaterais com os outros países participantes, depois que Trump ordenou a saída dos Estados Unidos dessa parceria.
No fim de semana, o governo de Trump também reiterou que buscará renegociar o Tratado de Livre Comércio para a América do Norte (TLCAN) que seu país assinou com Canadá e México em 1994, e ameaçou abandoná-lo caso não consiga condições melhores.
Através deste acordo, o México coloca 80% de suas exportações nos Estados Unidos.
No domingo, Peña Nieto falou por telefone com o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, e eles acordaram continuar impulsionando a integração econômica da América do Norte.
"Embora para o México a relação com os Estados Unidos seja fundamental, também para os Estados Unidos a relação com o México é de altíssima importância", enfatizou o presidente, que se reunirá com Trump no dia 31 de janeiro em Washington.
"É claro que temos que iniciar uma negociação" com os Estados Unidos sobre comércio e outros temas, e "há os que, pelo tom que as campanhas (eleitorais deste país) tomaram, sugerem que o México tenha uma postura agressiva e de confronto", disse Peña Nieto.
Outras vozes, "ao ver as assimetrias entre os dois países, antecipam submissão", mas "nenhuma destas posturas é a solução. Nem confronto, nem submissão, a solução é o diálogo e a negociação", ressaltou o presidente.
A partir de agora, o México se focará em diversificar suas relações comerciais. Este país é "orgulhosamente latino-americano", disse Peña Nieto depois de repassar as "oportunidades" comerciais que tem na região e no mundo.
Os países signatários do TPP, que representam quase 40% da economia mundial, são Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Estados Unidos, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã.
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