Presos ateiam fogo e fogem de centro de detenção em São Paulo
São Paulo, 24 Jan 2017 (AFP) - A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou, nesta terça-feira, que 152 presos escaparam de um centro de detenção de regime semiaberto, depois de atearem fogo em um dos pavilhões.
Em comunicado divulgado no final da tarde, a SAP revelou que a polícia conseguiu capturar 100 detentos e que 52 permanecem foragidos. Os internos vão deixar o regime semiaberto e passar para o regime fechado.
O incidente aconteceu na manhã de terça-feira, dentro do Centro de Progressão Penitenciária CPP3, em Baurú. O protesto teria começado depois que um agente tirou o celular de um interno durante uma revista de rotina.
O grupo "ateou fogo no teto do pavilhão, mas os bombeiros controlaram o incêndio rapidamente", explicou à AFP uma fonte da SAP.
"Os presos começaram um tumulto e alguns aproveitaram para fugir do centro", que está cercado por arames frágeis e de onde os presos entram e saem todos os dias para trabalhar ou estudar.
O CPP3 tem 1.430 presos, mas sua capacidade é para apenas 1.124, segundo números da SAP.
A fuga é mais um episódio que escancara a grave crise do sistema penitenciário brasileiro. Desde o início do ano, uma série de motins resultou na morte de 140 presos, em meio a uma guerra entre facções criminosas.
Em comunicado divulgado no final da tarde, a SAP revelou que a polícia conseguiu capturar 100 detentos e que 52 permanecem foragidos. Os internos vão deixar o regime semiaberto e passar para o regime fechado.
O incidente aconteceu na manhã de terça-feira, dentro do Centro de Progressão Penitenciária CPP3, em Baurú. O protesto teria começado depois que um agente tirou o celular de um interno durante uma revista de rotina.
O grupo "ateou fogo no teto do pavilhão, mas os bombeiros controlaram o incêndio rapidamente", explicou à AFP uma fonte da SAP.
"Os presos começaram um tumulto e alguns aproveitaram para fugir do centro", que está cercado por arames frágeis e de onde os presos entram e saem todos os dias para trabalhar ou estudar.
O CPP3 tem 1.430 presos, mas sua capacidade é para apenas 1.124, segundo números da SAP.
A fuga é mais um episódio que escancara a grave crise do sistema penitenciário brasileiro. Desde o início do ano, uma série de motins resultou na morte de 140 presos, em meio a uma guerra entre facções criminosas.
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