Polícia alemã faz operação após projetos de ataques contra judeus e refugiados
Berlim, 25 Jan 2017 (AFP) - A polícia alemã realizou nesta quarta-feira uma série de buscas nas casas de militantes de extrema-direita, suspeitos de planejar ataques antissemitas, contra refugiados e policiais, informou a procuradoria federal antiterrorista.
A operação, que mobilizou cerca de 200 agentes, aconteceu em várias regiões do país, incluindo na capital Berlim.
O alvo: seis suspeitos de serem os membros fundadores de um pequeno grupo disposto a passar para a ação violenta.
São suspeitos "desde a primavera (boreal) de 2016 de planejar ataques armados contra a polícia e representantes do governo, requerentes de asilo e membros da comunidade judaica", indica um comunicado da procuradoria, que, no entanto, reconheceu "não dispor no momento de elementos sobre preparativos concretos para um ataque".
De acordo com a agência de notícias alemã DPA, esses militantes são suspeitos de pertencer ao movimento "Reichsburger" (cidadãos do Reich alemão), nostálgicos do Terceiro Reich de Adolf Hitler, composto por milhares de pessoas.
O grupo reúne uma multidão heterogênea de neonazistas, adeptos da teoria da conspiração e até mesmo alguns com crenças esotéricas.
Vigiado há tempos, o "Reichsbürger" ficou conhecido por se recusar a reconhecer a administração alemã, pagar seus impostos, contribuir para a segurança social e multas.
De acordo com fontes próximas à investigação, alguns membros do grupo chamam uns aos outros de "druidas celtas". De acordo com a inteligência interna alemã, o movimento do "Reichsbürger" tem atualmente cerca de 10.000 membros.
dlc-dar/ylf/pt/age/mb/MR
A operação, que mobilizou cerca de 200 agentes, aconteceu em várias regiões do país, incluindo na capital Berlim.
O alvo: seis suspeitos de serem os membros fundadores de um pequeno grupo disposto a passar para a ação violenta.
São suspeitos "desde a primavera (boreal) de 2016 de planejar ataques armados contra a polícia e representantes do governo, requerentes de asilo e membros da comunidade judaica", indica um comunicado da procuradoria, que, no entanto, reconheceu "não dispor no momento de elementos sobre preparativos concretos para um ataque".
De acordo com a agência de notícias alemã DPA, esses militantes são suspeitos de pertencer ao movimento "Reichsburger" (cidadãos do Reich alemão), nostálgicos do Terceiro Reich de Adolf Hitler, composto por milhares de pessoas.
O grupo reúne uma multidão heterogênea de neonazistas, adeptos da teoria da conspiração e até mesmo alguns com crenças esotéricas.
Vigiado há tempos, o "Reichsbürger" ficou conhecido por se recusar a reconhecer a administração alemã, pagar seus impostos, contribuir para a segurança social e multas.
De acordo com fontes próximas à investigação, alguns membros do grupo chamam uns aos outros de "druidas celtas". De acordo com a inteligência interna alemã, o movimento do "Reichsbürger" tem atualmente cerca de 10.000 membros.
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