Raúl Castro está disposto a manter 'diálogo respeitoso' com Trump
Bavaro, República Dominicana, 25 Jan 2017 (AFP) - O presidente de Cuba, Raúl Castro, disse estar disposto a manter um "diálogo respeitoso" com seu colega americano, Donald Trump, em pronunciamento na cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), na República Dominicana, nesta quarta-feira (25).
"Desejo expressar a vontade de Cuba de continuar negociando os assuntos bilaterais pendentes com os Estados Unidos com base na igualdade, na reciprocidade e no respeito da soberania e da independência do nosso país, e prosseguir o diálogo respeitoso e a cooperação nos temas de interesse comum com o novo governo do presidente Donald Trump", declarou Castro.
Ele advertiu, porém, que embora os dois países possam "cooperar e conviver civilizadamente (...), não se deve esperar que, para isso, Cuba faça concessões inerentes à sua soberania e independência".
Castro denunciou que, apesar das aproximações com o governo Barack Obama - que puseram fim a uma inimizade de meio século - o "bloqueio" econômico à ilha persiste, o que provoca "consideráveis privações e danos humanos".
"Por isso, continuamos envolvidos na atualização do nosso modelo econômico e social e continuaremos lutando para construir uma nação soberana, independente, socialista, próspera e sustentável", afirmou.
Cuba reagiu com cautela às ameaças de Trump de recuar após a histórica reconciliação, a menos que Havana aceite condições mais exigentes sobre liberdades civis.
O presidente cubano também manifestou que é desejável que Trump "opte pelo respeito pela região", mas considerou "preocupante que tenha declarado intenções que põem em risco" os interesses regionais nos âmbitos do comércio, do emprego, da migração e do meio ambiente.
"Desejo expressar a vontade de Cuba de continuar negociando os assuntos bilaterais pendentes com os Estados Unidos com base na igualdade, na reciprocidade e no respeito da soberania e da independência do nosso país, e prosseguir o diálogo respeitoso e a cooperação nos temas de interesse comum com o novo governo do presidente Donald Trump", declarou Castro.
Ele advertiu, porém, que embora os dois países possam "cooperar e conviver civilizadamente (...), não se deve esperar que, para isso, Cuba faça concessões inerentes à sua soberania e independência".
Castro denunciou que, apesar das aproximações com o governo Barack Obama - que puseram fim a uma inimizade de meio século - o "bloqueio" econômico à ilha persiste, o que provoca "consideráveis privações e danos humanos".
"Por isso, continuamos envolvidos na atualização do nosso modelo econômico e social e continuaremos lutando para construir uma nação soberana, independente, socialista, próspera e sustentável", afirmou.
Cuba reagiu com cautela às ameaças de Trump de recuar após a histórica reconciliação, a menos que Havana aceite condições mais exigentes sobre liberdades civis.
O presidente cubano também manifestou que é desejável que Trump "opte pelo respeito pela região", mas considerou "preocupante que tenha declarado intenções que põem em risco" os interesses regionais nos âmbitos do comércio, do emprego, da migração e do meio ambiente.
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