Brasil 'preocupado' com muro na fronteira dos EUA e México
Brasília, 27 Jan 2017 (AFP) - O governo brasileiro disse nesta quinta-feira (26) que está "preocupado" com a intenção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de construir um muro na fronteira com o México.
"A grande maioria dos países da América Latina mantém estreitos laços de amizade com o povo dos Estados Unidos. Por isso, o governo brasileiro recebeu com preocupação a ideia da construção de um muro para separar nações irmãs do nosso continente sem que haja consenso entre ambas", indicou o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado.
Os problemas "entre povos amigos - como é o caso de Estados Unidos e México - devem ser solucionados pelo diálogo e pela construção de espaços de entendimento", acrescentou a nota.
Trump assinou na quarta-feira (25) um decreto no qual autoriza a construção de um muro ao longo dos 3.200 km da fronteira entre ambos os países para frear a entrada de imigrantes ilegais.
Para financiar sua construção, o governo de Trump adiantou que taxará os produtos importados do México em 20%.
O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, condenou a medida e cancelou uma visita a Washington depois que Trump publicou em sua conta no Twitter: "Se o México não quiser pagar o muro que tanto precisamos, melhor cancelar sua próxima visita".
O Brasil havia demonstrado, após a eleição de Trump, certa expectativa de que as relações entre Brasília e Washington se estreitassem.
O presidente Michel Temer disse na época estar convencido de que o polêmico magnata manteria uma boa relação com o Brasil.
Temer também considerou que as previsíveis tensões com o México poderiam levar Washington a privilegiar as relações com o resto da América Latina e com Brasília, em especial.
bur-mel/js/nk/cb/lr
"A grande maioria dos países da América Latina mantém estreitos laços de amizade com o povo dos Estados Unidos. Por isso, o governo brasileiro recebeu com preocupação a ideia da construção de um muro para separar nações irmãs do nosso continente sem que haja consenso entre ambas", indicou o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado.
Os problemas "entre povos amigos - como é o caso de Estados Unidos e México - devem ser solucionados pelo diálogo e pela construção de espaços de entendimento", acrescentou a nota.
Trump assinou na quarta-feira (25) um decreto no qual autoriza a construção de um muro ao longo dos 3.200 km da fronteira entre ambos os países para frear a entrada de imigrantes ilegais.
Para financiar sua construção, o governo de Trump adiantou que taxará os produtos importados do México em 20%.
O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, condenou a medida e cancelou uma visita a Washington depois que Trump publicou em sua conta no Twitter: "Se o México não quiser pagar o muro que tanto precisamos, melhor cancelar sua próxima visita".
O Brasil havia demonstrado, após a eleição de Trump, certa expectativa de que as relações entre Brasília e Washington se estreitassem.
O presidente Michel Temer disse na época estar convencido de que o polêmico magnata manteria uma boa relação com o Brasil.
Temer também considerou que as previsíveis tensões com o México poderiam levar Washington a privilegiar as relações com o resto da América Latina e com Brasília, em especial.
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