Estudantes acusados de difamação por peça de teatro em Mianmar
Yangon, 26 Jan 2017 (AFP) - Nove estudantes foram acusados de difamação em Mianmar por uma peça de teatro que ridiculariza os militares, em uma nova prova das restrições à liberdade de expressão, apesar da chegada de um governo civil liderado pela Nobel da Paz Aung San Suu Kyi há 10 meses.
As imagens de vídeo desta peça, representada em 9 de janeiro, viralizaram e provocaram a revolta do exército.
Em uma das cenas, a esposa de um militar explica que apoia a guerra porque isso afasta seu marido de casa: "Meu marido foi combater há tempos... portanto posso ter romances com total liberdade".
Foi um oficial que a processou, ao estimar que a obra "pode degradar e destruir a imagem da Tatmadaw", nome com o qual se designa em Mianmar o exército, explicou Zaw Min Tun, da polícia de Pathein, localidade do sul do país onde a peça foi apresentada.
Ao chegar ao poder, Aung San Suu Kyi se comprometeu a aumentar as liberdades civis, mas a lei sobre a difamação, que foi amplamente utilizada pela junta militar, segue em vigor.
zz-cah/tib/me/acc/ma
As imagens de vídeo desta peça, representada em 9 de janeiro, viralizaram e provocaram a revolta do exército.
Em uma das cenas, a esposa de um militar explica que apoia a guerra porque isso afasta seu marido de casa: "Meu marido foi combater há tempos... portanto posso ter romances com total liberdade".
Foi um oficial que a processou, ao estimar que a obra "pode degradar e destruir a imagem da Tatmadaw", nome com o qual se designa em Mianmar o exército, explicou Zaw Min Tun, da polícia de Pathein, localidade do sul do país onde a peça foi apresentada.
Ao chegar ao poder, Aung San Suu Kyi se comprometeu a aumentar as liberdades civis, mas a lei sobre a difamação, que foi amplamente utilizada pela junta militar, segue em vigor.
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