PMA espera continuar recebendo ajuda financeira dos EUA sob governo Trump
Maiduguri, Nigéria, 27 Jan 2017 (AFP) - A presidente do Programa Mundial de Alimentos (PMA) declarou que espera que o governo dos Estados Unidos continue financiando sua organização, apesar de que, segundo alguns meios americanos, a nova administração de Washington considera fazer cortes.
A revista Foreign Policy afirmou na quinta-feira que teve acesso a um decreto presidencial do novo presidente americano, Donald Trump, que propunha reduzir 40% o financiamento voluntário dos Estados Unidos às agências das Nações Unidas, incluindo o PMA e a Unicef, o fundo para a infância.
"Os Estados Unidos são o maior doador do PMA há mais de 50 anos", declarou a diretora-executiva do programa, Ertharin Cousin, durante uma visita ao nordeste da Nigéria, muito afetado pela insurreição do grupo extremista islâmico Boko Haram.
"Nossa esperança é que esta organização (...), que teve o apoio de republicanos e democratas, possa continuar recebendo a ajuda financeira necessária", afirmou Cousin à AFP.
Uma redução do financiamento americano representaria uma diminuição dos "apoios vitais" oferecidos pelo PMA às populações necessitadas, acrescentou.
O conflito entre o exército nigeriano e os jihadistas no nordeste da Nigéria já deixou 20.000 mortos e 2,6 milhões de deslocados desde 2009.
A segurança melhorou recentemente nos estados de Borno, Yobe e Adamawa, os mais afetados pelos combates, e os agentes humanitários puderam chegar a zonas isoladas, onde milhares de pessoas perderam suas casas e seu sustento.
O PMA afirma ter ajudado mais de um milhão de vítimas de desnutrição em dezembro e espera assistir 1,8 milhão no primeiro trimestre de 2017. De acordo com Cousin, o programa precisará de 162 milhões de euros nos próximos meses.
A questão do financiamento é essencial para as ONGs que trabalham nesta região, devastada pela guerra perpetrada pelo Boko Haram, que se estendeu a Camarões, Chade e Níger.
Ayoade Alakija, coordenadora de ajuda humanitária no governo nigeriano, considera que qualquer redução no financiamento americano terá um impacto mundial nos projetos de saúde materno-infantil.
"Será catastrófico. Somos responsáveis por nossos irmãos. Somos todos humanos e isso é o que a liderança mundial significa, e ele [Trump] não entende isso", afirmou.
A revista Foreign Policy afirmou na quinta-feira que teve acesso a um decreto presidencial do novo presidente americano, Donald Trump, que propunha reduzir 40% o financiamento voluntário dos Estados Unidos às agências das Nações Unidas, incluindo o PMA e a Unicef, o fundo para a infância.
"Os Estados Unidos são o maior doador do PMA há mais de 50 anos", declarou a diretora-executiva do programa, Ertharin Cousin, durante uma visita ao nordeste da Nigéria, muito afetado pela insurreição do grupo extremista islâmico Boko Haram.
"Nossa esperança é que esta organização (...), que teve o apoio de republicanos e democratas, possa continuar recebendo a ajuda financeira necessária", afirmou Cousin à AFP.
Uma redução do financiamento americano representaria uma diminuição dos "apoios vitais" oferecidos pelo PMA às populações necessitadas, acrescentou.
O conflito entre o exército nigeriano e os jihadistas no nordeste da Nigéria já deixou 20.000 mortos e 2,6 milhões de deslocados desde 2009.
A segurança melhorou recentemente nos estados de Borno, Yobe e Adamawa, os mais afetados pelos combates, e os agentes humanitários puderam chegar a zonas isoladas, onde milhares de pessoas perderam suas casas e seu sustento.
O PMA afirma ter ajudado mais de um milhão de vítimas de desnutrição em dezembro e espera assistir 1,8 milhão no primeiro trimestre de 2017. De acordo com Cousin, o programa precisará de 162 milhões de euros nos próximos meses.
A questão do financiamento é essencial para as ONGs que trabalham nesta região, devastada pela guerra perpetrada pelo Boko Haram, que se estendeu a Camarões, Chade e Níger.
Ayoade Alakija, coordenadora de ajuda humanitária no governo nigeriano, considera que qualquer redução no financiamento americano terá um impacto mundial nos projetos de saúde materno-infantil.
"Será catastrófico. Somos responsáveis por nossos irmãos. Somos todos humanos e isso é o que a liderança mundial significa, e ele [Trump] não entende isso", afirmou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.