Novas eleições no Haiti tem baixa participação
Porto Príncipe, 30 Jan 2017 (AFP) - Os haitianos mostraram pouco entusiasmo neste domingo para comparecer às urnas e participar da quarta votação realizada no país em um ano e meio.
No fechamento das seções, às 16H00 locais (19H00 de Brasília), membros dos centros eleitorais iniciaram rapidamente o escrutínio que, na capital, continham apenas algumas dezenas de cédulas para os mais de 550 cidadãos registrados para votar.
Mais de seis milhões de eleitores foram convocados às urnas neste domingo para eleger 5.500 postos locais e nove parlamentares, cujo assento está vago entre os 149 que integram o Poder Legislativo.
A fraca participação observada na capital e nas principais cidades do país não foi uma surpresa.
Em novembro passado, no primeiro turno das eleições presidenciais, apenas 21% dos eleitores votaram.
Este desinteresse dos eleitores se explica pela fraca oferta política e pela desconfiança dos cidadãos com relação à capacidade dos representantes políticos para trabalhar na melhora de suas condições de vida.
A abstenção deste domingo também foi acentuada pela ausência de uma campanha de informação, tanto dos candidatos quanto das autoridades, sobre a finalidade das eleições locais que têm um atraso de seis anos.
"O povo não pode fazer passar suas reivindicações, sobretudo nos bairros populares", disse Wilner Villefranche.
"Embora hoje haja votação, os que estão na cabeça do sistema vão escolher e dar como vencedor os que estão no sentido de seus próprios interesses, para roubar e pilhar o país e deixar o povo na miséria", disse o homem, de 69 anos, que acredita, no entanto, que por amor próprio é preciso votar em cada eleição.
Apesar da pouca afluência neste domingo, houve certa confusão na realização das eleições.
O número de urnas nos centros de votação e as cédulas que os eleitores devem preencher foram tema de controvérsia.
Centenas de cidadãos do centro da capital puderam votar em assembleias locais das zonas rurais, na periferia de Porto Príncipe.
Contrariamente, os eleitores de circunscrições rurais não puderam encontrar as cédulas correspondentes à sua votação.
Esta confusão é consequência de um corte administrativo e um sistema caduco, segundo Philippe Augustin, diretor do registro de eleitores, no âmbito do Conselho Eleitoral provisório.
O último corte administrativo remonta a 2005 e não levou em consideração a evolução demográfica da última década, marcada por uma urbanização galopante.
No fechamento das seções, às 16H00 locais (19H00 de Brasília), membros dos centros eleitorais iniciaram rapidamente o escrutínio que, na capital, continham apenas algumas dezenas de cédulas para os mais de 550 cidadãos registrados para votar.
Mais de seis milhões de eleitores foram convocados às urnas neste domingo para eleger 5.500 postos locais e nove parlamentares, cujo assento está vago entre os 149 que integram o Poder Legislativo.
A fraca participação observada na capital e nas principais cidades do país não foi uma surpresa.
Em novembro passado, no primeiro turno das eleições presidenciais, apenas 21% dos eleitores votaram.
Este desinteresse dos eleitores se explica pela fraca oferta política e pela desconfiança dos cidadãos com relação à capacidade dos representantes políticos para trabalhar na melhora de suas condições de vida.
A abstenção deste domingo também foi acentuada pela ausência de uma campanha de informação, tanto dos candidatos quanto das autoridades, sobre a finalidade das eleições locais que têm um atraso de seis anos.
"O povo não pode fazer passar suas reivindicações, sobretudo nos bairros populares", disse Wilner Villefranche.
"Embora hoje haja votação, os que estão na cabeça do sistema vão escolher e dar como vencedor os que estão no sentido de seus próprios interesses, para roubar e pilhar o país e deixar o povo na miséria", disse o homem, de 69 anos, que acredita, no entanto, que por amor próprio é preciso votar em cada eleição.
Apesar da pouca afluência neste domingo, houve certa confusão na realização das eleições.
O número de urnas nos centros de votação e as cédulas que os eleitores devem preencher foram tema de controvérsia.
Centenas de cidadãos do centro da capital puderam votar em assembleias locais das zonas rurais, na periferia de Porto Príncipe.
Contrariamente, os eleitores de circunscrições rurais não puderam encontrar as cédulas correspondentes à sua votação.
Esta confusão é consequência de um corte administrativo e um sistema caduco, segundo Philippe Augustin, diretor do registro de eleitores, no âmbito do Conselho Eleitoral provisório.
O último corte administrativo remonta a 2005 e não levou em consideração a evolução demográfica da última década, marcada por uma urbanização galopante.
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