Trump e rei saudita apoiam aplicação rigorosa do acordo nuclear com Irã
Washington, 30 Jan 2017 (AFP) - Donald Trump e o rei saudita Salman apoiam uma rigorosa aplicação do acordo nuclear com o Irã, apesar de o presidente americano ter se mostrado abertamente contrário ao mesmo.
Em conversa por telefone neste domingo, os dois líderes também falaram da necessidade de abordar as "atividades desestabilizadoras" do Irã na região, de combater o "terrorismo extremista islâmico" e de estabelecer zonas de segurança em Síria e Iêmen, destacou a Casa Branca em um comunicado.
Trump se opôs ao acordo nuclear que as potências mundiais assinaram com o Irã em 2015 e disse que queria acabar com ele.
Alguns dos principais integrantes de seu gabinete adotaram uma aberta postura anti-iraniana, incluindo o candidato a chefiar o Departamento de Estado, Rex Tillerson, que defende uma revisão por completo do acordo.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse no mês passado que havia muitas formas de desfazer o acordo nuclear com o Irã e que discutiria o tema com Trump.
Antes de deixar a Casa Branca, o ex-presidente Barack Obama advertiu contra o fim do acordo, enfatizando seus "resultados concretos e significativos".
O acordo limita o programa nuclear iraniano em troca da suspensão das sanções internacionais.
Teerã é inimigo tanto de Washington quanto de Riad. O reino da Arábia Saudita, de maioria sunita, trava uma luta pelo poder com o Irã, de maioria xiita, pelo domínio da região.
Trump também falou com o príncipe-herdeiro de Abu Dabi, Mohamed bin Zayed Al Nayan, e ambos se comprometeram a "fortalecer ainda mais a cooperação na luta contra o terrorismo radical islâmico", destacou a Casa Branca.
O presidente indicou, ainda, que os dois discutiram o estabelecimento de zonas para refugiados deslocados pelos conflitos na região e o príncipe-herdeiro "acordou em dar apoio a esta iniciativa".
vog-oh/vs/yow/mvv
Em conversa por telefone neste domingo, os dois líderes também falaram da necessidade de abordar as "atividades desestabilizadoras" do Irã na região, de combater o "terrorismo extremista islâmico" e de estabelecer zonas de segurança em Síria e Iêmen, destacou a Casa Branca em um comunicado.
Trump se opôs ao acordo nuclear que as potências mundiais assinaram com o Irã em 2015 e disse que queria acabar com ele.
Alguns dos principais integrantes de seu gabinete adotaram uma aberta postura anti-iraniana, incluindo o candidato a chefiar o Departamento de Estado, Rex Tillerson, que defende uma revisão por completo do acordo.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse no mês passado que havia muitas formas de desfazer o acordo nuclear com o Irã e que discutiria o tema com Trump.
Antes de deixar a Casa Branca, o ex-presidente Barack Obama advertiu contra o fim do acordo, enfatizando seus "resultados concretos e significativos".
O acordo limita o programa nuclear iraniano em troca da suspensão das sanções internacionais.
Teerã é inimigo tanto de Washington quanto de Riad. O reino da Arábia Saudita, de maioria sunita, trava uma luta pelo poder com o Irã, de maioria xiita, pelo domínio da região.
Trump também falou com o príncipe-herdeiro de Abu Dabi, Mohamed bin Zayed Al Nayan, e ambos se comprometeram a "fortalecer ainda mais a cooperação na luta contra o terrorismo radical islâmico", destacou a Casa Branca.
O presidente indicou, ainda, que os dois discutiram o estabelecimento de zonas para refugiados deslocados pelos conflitos na região e o príncipe-herdeiro "acordou em dar apoio a esta iniciativa".
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