ONU chama de ilegal e "mesquinho" decreto de Trump
Genebra, 30 Jan 2017 (AFP) - O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, o jordaniano Zeid Ra'ad Al Hussein, condenou nesta segunda-feira o decreto anti-imigração assinado pelo presidente americano Donald Trump, que chamou de ilegal e "mesquinho".
"A discriminação pelo único motivo da nacionalidade é proibida pela lei dos direitos humanos", escreveu Zied no Twitter, considerando que "o veto americano é também mesquinho e desperdiça recursos necessários para lutar de maneira adequada contra o terrorismo".
O polêmico decreto proíbe a entrada nos Estados Unidos de todos os refugiados, independente de sua origem, durante 120 dias (e de forma indefinida para os refugiados sírios).
Também proíbe durante 90 dias que cidadãos de sete países de maioria muçulmana considerados viveiros de terroristas por Washington: Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen.
"As vagas de reinserção oferecidas por cada país são vitais. A Organização Internacional de Migração e a Agência para Refugiados da ONU esperam que os Estados Unidos continuem desempenhando seu papel importante e continue com sua longa tradição de proteção de quem foge dos conflitos e perseguições", afirma o texto da ONU.
"A discriminação pelo único motivo da nacionalidade é proibida pela lei dos direitos humanos", escreveu Zied no Twitter, considerando que "o veto americano é também mesquinho e desperdiça recursos necessários para lutar de maneira adequada contra o terrorismo".
O polêmico decreto proíbe a entrada nos Estados Unidos de todos os refugiados, independente de sua origem, durante 120 dias (e de forma indefinida para os refugiados sírios).
Também proíbe durante 90 dias que cidadãos de sete países de maioria muçulmana considerados viveiros de terroristas por Washington: Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen.
"As vagas de reinserção oferecidas por cada país são vitais. A Organização Internacional de Migração e a Agência para Refugiados da ONU esperam que os Estados Unidos continuem desempenhando seu papel importante e continue com sua longa tradição de proteção de quem foge dos conflitos e perseguições", afirma o texto da ONU.
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