União Africana reintegra o Marrocos
Adis Abeba, 30 Jan 2017 (AFP) - Os chefes de Estado da União Africana (UA) decidiram nesta segunda-feira reitegrar o Marrocos, que havia deixado o corpo continental em 1984 para marcar o seu desacordo sobre a questão do Saara Ocidental, informaram vários presidentes africanos reunidos em Addis Abeba.
De acordo com o presidente senegalês Macky Sall e o chanceler saharaui, Mohamed Salem Ould Salek, 39 chefes de Estado (de 54 países) votaram a favor do retorno do Reino de Marrocos à UA.
"Mais de 39 países dos 54 de nossa organização aprovaram o retorno de Marrocos", disse à imprensa o presidente senegalês. "Mesmo se a questão do Saara Ocidental continuar a ser uma questão (...) em família podemos continuar a encontrar soluções".
O Reino de Marrocos deixou a UA em 1984 para protestar contra a admissão da República Árabe Saharaui Democrática proclamada pela Frente Polisário no Saara Ocidental, um território que Rabat considera seu.
Mas Marrocos anunciou em julho sua vontade de retornar à organização, e o rei Mohammed VI, presente em Addis Ababa, multiplicou nos últimos meses suas visitas oficiais.
O pedido de Marrocos provocou, no entanto, a oposição de apoiadores de longa data da República Árabe Saharaui Democrática.
Assim, 12 países, incluindo Nigéria, Argélia, África do Sul, Quênia e Angola, tentaram impedir a readmissão por motivos legais, dizendo que Marrocos "ocupa parte território de um Estado-membro", em referência ao Sahara Ocidental.
fb-fal/jh/mr/cc
De acordo com o presidente senegalês Macky Sall e o chanceler saharaui, Mohamed Salem Ould Salek, 39 chefes de Estado (de 54 países) votaram a favor do retorno do Reino de Marrocos à UA.
"Mais de 39 países dos 54 de nossa organização aprovaram o retorno de Marrocos", disse à imprensa o presidente senegalês. "Mesmo se a questão do Saara Ocidental continuar a ser uma questão (...) em família podemos continuar a encontrar soluções".
O Reino de Marrocos deixou a UA em 1984 para protestar contra a admissão da República Árabe Saharaui Democrática proclamada pela Frente Polisário no Saara Ocidental, um território que Rabat considera seu.
Mas Marrocos anunciou em julho sua vontade de retornar à organização, e o rei Mohammed VI, presente em Addis Ababa, multiplicou nos últimos meses suas visitas oficiais.
O pedido de Marrocos provocou, no entanto, a oposição de apoiadores de longa data da República Árabe Saharaui Democrática.
Assim, 12 países, incluindo Nigéria, Argélia, África do Sul, Quênia e Angola, tentaram impedir a readmissão por motivos legais, dizendo que Marrocos "ocupa parte território de um Estado-membro", em referência ao Sahara Ocidental.
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