Em reação a Trump, NY quer incluir direito ao aborto na Constituição estadual
Nova York, 31 Jan 2017 (AFP) - O governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou nesta segunda (30) que fará o possível para incluir o direito ao aborto na Constituição estadual para "garanti-lo de uma vez por todas", reagindo às ameaças de proibição do presidente Donald Trump em nível federal.
"Enquanto Washington quer restringir os direitos das mulheres, nós queremos protegê-los e, porque ameaçam os direitos reprodutivos, proponho uma emenda constitucional para inscrever 'Roe V. Wade' na Constituição do estado de Nova York e impedir qualquer ataque ao direito de escolher", declarou o governador Cuomo.
"Roe v. Wade" se refere a um emblemático julgamento da Suprema Corte americana, que reconheceu em 1973 o direito das mulheres à prática do aborto.
"Não permitiremos que se atravanque o movimento que permitiu avançar a causa das mulheres. Devemos aproveitar essa ocasião para fazer o estado e a Nação avançarem e defender a saúde das mulheres", acrescentou Andrew Cuomo, em uma nota.
À frente da resistência contra o rumo conservador do Executivo e da maioria republicana no Congresso, Cuomo já anunciou que seu governo exigirá das seguradoras de saúde a cobertura dos abortos médicos justificados e da maioria dos métodos contraceptivos.
Nesta terça, Trump deve nomear um juiz "pró-vida" para ocupar a cadeira vacante na Suprema Corte. Com isso, a mais importante instância judicial dos EUA contará com quatro magistrados progressistas e cinco conservadores.
Cuomo não mencionou quando deputados e senadores do estado de Nova York devem votar a emenda, que precisa de várias votações consecutivas para ser aprovada.
"Enquanto Washington quer restringir os direitos das mulheres, nós queremos protegê-los e, porque ameaçam os direitos reprodutivos, proponho uma emenda constitucional para inscrever 'Roe V. Wade' na Constituição do estado de Nova York e impedir qualquer ataque ao direito de escolher", declarou o governador Cuomo.
"Roe v. Wade" se refere a um emblemático julgamento da Suprema Corte americana, que reconheceu em 1973 o direito das mulheres à prática do aborto.
"Não permitiremos que se atravanque o movimento que permitiu avançar a causa das mulheres. Devemos aproveitar essa ocasião para fazer o estado e a Nação avançarem e defender a saúde das mulheres", acrescentou Andrew Cuomo, em uma nota.
À frente da resistência contra o rumo conservador do Executivo e da maioria republicana no Congresso, Cuomo já anunciou que seu governo exigirá das seguradoras de saúde a cobertura dos abortos médicos justificados e da maioria dos métodos contraceptivos.
Nesta terça, Trump deve nomear um juiz "pró-vida" para ocupar a cadeira vacante na Suprema Corte. Com isso, a mais importante instância judicial dos EUA contará com quatro magistrados progressistas e cinco conservadores.
Cuomo não mencionou quando deputados e senadores do estado de Nova York devem votar a emenda, que precisa de várias votações consecutivas para ser aprovada.
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