Irã alerta EUA para que não criem 'novas tensões' por programa de mísseis
Teerã, 31 Jan 2017 (AFP) - O ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohamad Javad Zarif, alertou nesta terça-feira aos Estados Unidos para que não criem "novas tensões" por causa do programa de mísseis balísticos do Irã.
"Esperamos que a questão do programa de defesa do Irã [...] não seja utilizada como um pretexto" pela nova administração americana para "provocar novas tensões tensões", declarou Zarif em coletiva de imprensa com seu colega francês, Jean-Marc Ayrault.
A União Europeia também expressou nesta terça sua preocupação quanto ao programa de mísseis iraniano e pediu que Teerã não "aprofunde as desconfianças" realizando testes balísticos, como os denunciados na segunda-feira pelos Estados Unidos.
Os 28 pedem ao Irã "que se abstenha de realizar atividades que aprofundem a desconfiança, como testes de mísseis balísticos", afirmo uma porta-voz da diplomacia europeia.
Na noite de segunda, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, denunciou o novo lançamento de um míssil balístico por parte do Irã e informou que tratará deste assunto com o presidente americano, Donald Trump, no encontro previsto para acontecer em 15 de fevereiro em Washington.
"O Irã lançou de novo um míssil balístico", anunciou Netanyahu em sua página no Facebook, o que constitui - segundo ele - "uma flagrante violação da resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas".
Em função da denúncia, o Conselho de Segurança da ONU anunciou uma reunião de emergência para esta terça, quando deverão discutir a questão.
A reunião foi convocada pelos Estados Unidos depois de o embaixador de Israel na ONU ter pedido uma ação do Conselho a respeito da ocorrência.
A data do lançamento não foi informada.
Nos últimos meses, o Irã fez uma série de lançamentos de testes de mísseis. Hoje, Washington disse estar ciente da atividade.
Em reações na segunda-feira, tanto os Estados Unidos quanto os governos europeus consideraram o teste como uma violação dos compromissos do acordo nuclear de 2015.
Segundo os países ocidentais, os mísseis iranianos podem transportar ogivas nucleares. A República Islâmica insiste que seu programa balístico é totalmente defensivo e "não negociável".
Israel se opôs ao acordo assinado entre o Irã e as principais potências mundiais, que garantem o uso civil do programa nuclear iraniano em troca da retirada progressiva das sanções internacionais.
"A agressão iraniana não pode ficar sem resposta", advertiu Netanyahu em sua mensagem.
A Rússia foi o único país a reagir a favor do Irã a respeito do suposto teste de mísseis, ao afirmar que a reunião de emergência do Conselho de Segurança é uma "tentativa de envenenar a situação".
"Estas ações, se ocorreram, não infringiram a resolução 2231" do Conselho de Segurança, segundo o vice-chanceler russo Serguei Riabkov, falando à agência Interfax.
"Esperamos que a questão do programa de defesa do Irã [...] não seja utilizada como um pretexto" pela nova administração americana para "provocar novas tensões tensões", declarou Zarif em coletiva de imprensa com seu colega francês, Jean-Marc Ayrault.
A União Europeia também expressou nesta terça sua preocupação quanto ao programa de mísseis iraniano e pediu que Teerã não "aprofunde as desconfianças" realizando testes balísticos, como os denunciados na segunda-feira pelos Estados Unidos.
Os 28 pedem ao Irã "que se abstenha de realizar atividades que aprofundem a desconfiança, como testes de mísseis balísticos", afirmo uma porta-voz da diplomacia europeia.
Na noite de segunda, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, denunciou o novo lançamento de um míssil balístico por parte do Irã e informou que tratará deste assunto com o presidente americano, Donald Trump, no encontro previsto para acontecer em 15 de fevereiro em Washington.
"O Irã lançou de novo um míssil balístico", anunciou Netanyahu em sua página no Facebook, o que constitui - segundo ele - "uma flagrante violação da resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas".
Em função da denúncia, o Conselho de Segurança da ONU anunciou uma reunião de emergência para esta terça, quando deverão discutir a questão.
A reunião foi convocada pelos Estados Unidos depois de o embaixador de Israel na ONU ter pedido uma ação do Conselho a respeito da ocorrência.
A data do lançamento não foi informada.
Nos últimos meses, o Irã fez uma série de lançamentos de testes de mísseis. Hoje, Washington disse estar ciente da atividade.
Em reações na segunda-feira, tanto os Estados Unidos quanto os governos europeus consideraram o teste como uma violação dos compromissos do acordo nuclear de 2015.
Segundo os países ocidentais, os mísseis iranianos podem transportar ogivas nucleares. A República Islâmica insiste que seu programa balístico é totalmente defensivo e "não negociável".
Israel se opôs ao acordo assinado entre o Irã e as principais potências mundiais, que garantem o uso civil do programa nuclear iraniano em troca da retirada progressiva das sanções internacionais.
"A agressão iraniana não pode ficar sem resposta", advertiu Netanyahu em sua mensagem.
A Rússia foi o único país a reagir a favor do Irã a respeito do suposto teste de mísseis, ao afirmar que a reunião de emergência do Conselho de Segurança é uma "tentativa de envenenar a situação".
"Estas ações, se ocorreram, não infringiram a resolução 2231" do Conselho de Segurança, segundo o vice-chanceler russo Serguei Riabkov, falando à agência Interfax.
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