Unicef pede US$ 3,3 bilhões diante de temores de cortes dos EUA
Nações Unidas, Estados Unidos, 31 Jan 2017 (AFP) - O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) fez um apelo, na terça-feira, para arrecadar 3,3 bilhões de dólares que ajudarão 48 milhões de crianças em países em crise, diante dos temores de que os Estados Unidos reduzam suas contribuições financeiras.
Quase 42% dos fundos solicitados pelo Unicef para 2017 - 1,4 bilhão de dólares - serão para ajudar as crianças sírias que vivem no país ou que se refugiaram em países vizinhos.
O apelo deste ano representa um aumento de 18% em relação ao pedido inicial de financiamento de 2016. As doações são feitas de maneira voluntária.
Os Estados Unidos são de longe os maiores doadores da Unicef, seguidos pela Alemanha, Grã-Bretanha e Comissão Europeia.
A imprensa americana informou que o novo governo do presidente Donald Trump está buscando cortar pelo menos 40% das contribuições voluntárias para organizações internacionais, o que fez soar os alarmes nas Nações Unidas.
O diretor-geral adjunto da Unicef, Justin Forsyth, disse que "até o momento não há indícios" de que sua agência será afetada pelos cortes, acrescentando que mantém a esperança de que o apoio americano continuará.
Diante das necessidades humanitárias crescentes, principalmente devido às guerras na Síria, no Iêmen e no Sudão do Sul, as agências da ONU têm pedido mais fundos, mas a resposta dos doadores muitas vezes é insuficiente.
"O impacto que os nossos apelos não atendidos têm no terreno é crianças morrendo, crianças não indo à escola, crianças não sendo protegidas", disse Forsyth.
Quase uma em cada quatro crianças no mundo vive atualmente em um país afetado por um conflito ou um desastre, segundo a Unicef.
Além da Síria, a assistência da Unicef em 2017 se concentrará no Iêmen, no Sudão do Sul e na Nigéria - três países devastados por guerras que têm afetado fortemente as crianças.
Quase 42% dos fundos solicitados pelo Unicef para 2017 - 1,4 bilhão de dólares - serão para ajudar as crianças sírias que vivem no país ou que se refugiaram em países vizinhos.
O apelo deste ano representa um aumento de 18% em relação ao pedido inicial de financiamento de 2016. As doações são feitas de maneira voluntária.
Os Estados Unidos são de longe os maiores doadores da Unicef, seguidos pela Alemanha, Grã-Bretanha e Comissão Europeia.
A imprensa americana informou que o novo governo do presidente Donald Trump está buscando cortar pelo menos 40% das contribuições voluntárias para organizações internacionais, o que fez soar os alarmes nas Nações Unidas.
O diretor-geral adjunto da Unicef, Justin Forsyth, disse que "até o momento não há indícios" de que sua agência será afetada pelos cortes, acrescentando que mantém a esperança de que o apoio americano continuará.
Diante das necessidades humanitárias crescentes, principalmente devido às guerras na Síria, no Iêmen e no Sudão do Sul, as agências da ONU têm pedido mais fundos, mas a resposta dos doadores muitas vezes é insuficiente.
"O impacto que os nossos apelos não atendidos têm no terreno é crianças morrendo, crianças não indo à escola, crianças não sendo protegidas", disse Forsyth.
Quase uma em cada quatro crianças no mundo vive atualmente em um país afetado por um conflito ou um desastre, segundo a Unicef.
Além da Síria, a assistência da Unicef em 2017 se concentrará no Iêmen, no Sudão do Sul e na Nigéria - três países devastados por guerras que têm afetado fortemente as crianças.
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