Uruguai está decidido a ter TLC com a China, diz chanceler
Montevidéu, 2 Fev 2017 (AFP) - O chanceler do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, disse nesta quinta-feira que seu governo está decidido a negociar um tratado de livre-comércio com a China. Segundo Nin Novoa, caso isso aconteça, o acordo será apresentado aos seus sócios do Mercosul.
"Um tratado de livre-comércio leva seu tempo, ninguém pode saber qual será o resultado final. O que, sim, estamos absolutamente convencidos e comprometidos é de que o Poder Executivo vai levar isso até o final e que, se a China quiser fazer o tratado, faremos o tratado", declarou Nin à imprensa após informar a um comitê do Congresso sobre os resultados de uma missão à China.
Ele ressaltou que embora se possa chegar a um acordo -que já gerou polêmica em distintos níveis- "será o Parlamento que depois aprovará ou rejeitará o mesmo".
Em outubro passado, durante uma viagem a Pequim de Tabaré Vázquez, Uruguai e China assinaram um acordo de Parceria Estratégica a fim de avançar um tratado TLC.
No entanto, existem divergências e receios internos no Mercosul sobre um possível acordo.
Os acordos devem ser aprovados pelos outros membros do Mercosul (Argentina, Brasil e Paraguai). A Venezuela é parte do bloco, mas atualmente está suspensa.
O Brasil se manifestou contra um TLC bilateral, alegando que ele precisaria se estender a todos os membros do Mercosul. Já a resposta da Argentina não foi tão incisiva, mas ainda pairam dúvidas sobre sua posição sobre o assunto.
"Um tratado de livre-comércio leva seu tempo, ninguém pode saber qual será o resultado final. O que, sim, estamos absolutamente convencidos e comprometidos é de que o Poder Executivo vai levar isso até o final e que, se a China quiser fazer o tratado, faremos o tratado", declarou Nin à imprensa após informar a um comitê do Congresso sobre os resultados de uma missão à China.
Ele ressaltou que embora se possa chegar a um acordo -que já gerou polêmica em distintos níveis- "será o Parlamento que depois aprovará ou rejeitará o mesmo".
Em outubro passado, durante uma viagem a Pequim de Tabaré Vázquez, Uruguai e China assinaram um acordo de Parceria Estratégica a fim de avançar um tratado TLC.
No entanto, existem divergências e receios internos no Mercosul sobre um possível acordo.
Os acordos devem ser aprovados pelos outros membros do Mercosul (Argentina, Brasil e Paraguai). A Venezuela é parte do bloco, mas atualmente está suspensa.
O Brasil se manifestou contra um TLC bilateral, alegando que ele precisaria se estender a todos os membros do Mercosul. Já a resposta da Argentina não foi tão incisiva, mas ainda pairam dúvidas sobre sua posição sobre o assunto.
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