EUA: número 2 da Al-Qaeda pode ter morrido em ataque na Síria
Washington, 1 Mar 2017 (AFP) - O governo americano está investigando se o número dois da Al-Qaeda foi morto em um ataque aéreo na Síria - revelou uma fonte oficial à AFP, nesta terça-feira (28).
De acordo essa fonte, que pediu para não ser identificada, agências do governo americano trabalham para confirmar a morte de Abu Jair al-Masri. Segundo Washington, seria um grande golpe contra a rede extremista.
Al-Masri, de 59, era genro de Osama bin Laden, fundador da Al-Qaeda, e seria a mão direita do atual líder, Ayman al-Zawahiri.
Nascido no Egito, ele era uma das personalidades mais importantes a ter tido vínculos com a organização antes dos atentados do 11 de Setembro de 2001, de acordo com o grupo Soufan, uma consultoria privada de segurança e Inteligência.
"Foi na casa de Al-Masri em Cabul, no Afeganistão, que Khalid Sheikh Mohammed explicou aos líderes da Al-Qaeda o plano para os ataques do 11 de Setembro", de acordo com o Soufan.
Sua presença no noroeste da Síria destacou a importância que o país tem na estratégia da organização extremista, segundo analistas.
Também conhecido como Abdullah Muhammad Rajab Abdulrahman, Al-Masri se uniu a Al-Zawahiri na década de 1980 quando este pertencia ao grupo Jihad Islâmica Egípcia, antes de ambos se associarem a Bin Laden nos anos 1990.
A Inteligência americana acredita em que ele tenha participado dos atentados de 1998 contra as embaixadas do Quênia e da Tanzânia.
Em 2003, foi detido no Irã com outros membros da Al-Qaeda. Em 2015, foi usado como moeda de troca por Teerã para conseguir a libertação de um diplomata iraniano capturado pelo braço da Al-Qaeda no Iêmen.
De acordo essa fonte, que pediu para não ser identificada, agências do governo americano trabalham para confirmar a morte de Abu Jair al-Masri. Segundo Washington, seria um grande golpe contra a rede extremista.
Al-Masri, de 59, era genro de Osama bin Laden, fundador da Al-Qaeda, e seria a mão direita do atual líder, Ayman al-Zawahiri.
Nascido no Egito, ele era uma das personalidades mais importantes a ter tido vínculos com a organização antes dos atentados do 11 de Setembro de 2001, de acordo com o grupo Soufan, uma consultoria privada de segurança e Inteligência.
"Foi na casa de Al-Masri em Cabul, no Afeganistão, que Khalid Sheikh Mohammed explicou aos líderes da Al-Qaeda o plano para os ataques do 11 de Setembro", de acordo com o Soufan.
Sua presença no noroeste da Síria destacou a importância que o país tem na estratégia da organização extremista, segundo analistas.
Também conhecido como Abdullah Muhammad Rajab Abdulrahman, Al-Masri se uniu a Al-Zawahiri na década de 1980 quando este pertencia ao grupo Jihad Islâmica Egípcia, antes de ambos se associarem a Bin Laden nos anos 1990.
A Inteligência americana acredita em que ele tenha participado dos atentados de 1998 contra as embaixadas do Quênia e da Tanzânia.
Em 2003, foi detido no Irã com outros membros da Al-Qaeda. Em 2015, foi usado como moeda de troca por Teerã para conseguir a libertação de um diplomata iraniano capturado pelo braço da Al-Qaeda no Iêmen.
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