ONU contabiliza cerca de 1.500 crianças soldados no Iêmen
Dubai, 28 Fev 2017 (AFP) - O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos informou na terça-feira que registrou cerca de 1.500 crianças soldados no Iêmen, recrutadas principalmente pelos rebeldes xiitas huthis, em guerra com as forças do governo.
"Recebemos vários relatórios sobre o recrutamento de crianças no Iêmen para servir no conflito armado, especialmente por parte dos comitês populares afiliados aos huthis", declarou a porta-voz do Alto Comissariado, Ravina Shamdasani, em um comunicado publicado em Dubai.
Entre março de 2015 e janeiro de 2017, "a ONU conseguiu verificar o recrutamento de 1.476 crianças, todos meninos", detalhou, acrescentando que este número pode ser "muito maior, já que a maioria das famílias não fala sobre o recrutamento de seus filhos por medo de represálias".
"Na semana passada, recebemos novos relatórios sobre crianças recrutadas sem que suas famílias soubessem", acrescentou a porta-voz, explicando que os meninos menores de 18 anos "costumam começar a combater depois de ser enganados ou atraídos por promessas de melhoras financeiras ou de status social".
Shamdasani recordou também que o recrutamento de crianças em conflitos armados é "estritamente proibido pelo direito internacional", e que fazer menores de 15 anos combaterem pode ser considerado um "crime de guerra".
O Iêmen está devastado por uma guerra entre os rebeldes huthis e seus aliados - as forças leais ao ex-presidente Ali Abdalá Saleh - e as tropas do presidente Abd Rabbo Mansur Hadi.
"Recebemos vários relatórios sobre o recrutamento de crianças no Iêmen para servir no conflito armado, especialmente por parte dos comitês populares afiliados aos huthis", declarou a porta-voz do Alto Comissariado, Ravina Shamdasani, em um comunicado publicado em Dubai.
Entre março de 2015 e janeiro de 2017, "a ONU conseguiu verificar o recrutamento de 1.476 crianças, todos meninos", detalhou, acrescentando que este número pode ser "muito maior, já que a maioria das famílias não fala sobre o recrutamento de seus filhos por medo de represálias".
"Na semana passada, recebemos novos relatórios sobre crianças recrutadas sem que suas famílias soubessem", acrescentou a porta-voz, explicando que os meninos menores de 18 anos "costumam começar a combater depois de ser enganados ou atraídos por promessas de melhoras financeiras ou de status social".
Shamdasani recordou também que o recrutamento de crianças em conflitos armados é "estritamente proibido pelo direito internacional", e que fazer menores de 15 anos combaterem pode ser considerado um "crime de guerra".
O Iêmen está devastado por uma guerra entre os rebeldes huthis e seus aliados - as forças leais ao ex-presidente Ali Abdalá Saleh - e as tropas do presidente Abd Rabbo Mansur Hadi.
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