Papa estaria aberto à ordenação de homens casados
Berlim, 9 Mar 2017 (AFP) - O papa Francisco considerou em uma entrevista ao jornal alemão Die Zeit publicada nesta quinta-feira que é necessário "refletir" sobre a possibilidade de ordenar os chamados "viri probati", homens maduros envolvidos na Igreja e casados.
"Nós também devemos determinar quais seriam suas funções, por exemplo em áreas remotas", detalhou o papa Francisco, dando forma ao projeto que ele menciona há vários anos.
Muitos na Igreja acreditam que, dada a falta de padres em muitos países, seria necessário criar um novo setor: ao lados dos padres que fizeram os votos de celibato na sua ordenação, recomendam ordenar os "viri probati", homens casados, aposentados e com tempo e que construíram um longo compromisso na Igreja.
Estes católicos ansiosos para estar ao serviço da Igreja têm a oportunidade de se tornar diáconos, mas não sacerdotes.
Em várias ocasiões, o papa argentino já havia afirmado que a proibição da ordenação de homens casados não era um ponto imutável da doutrina.
Bento XVI já havia afirmado que este não era um dogma, como é, por exemplo, a fé na ressurreição de Cristo.
No entanto, o pontífice sustentou que permitir aos seminaristas escolher o celibato "não era a solução".
"Nós também devemos determinar quais seriam suas funções, por exemplo em áreas remotas", detalhou o papa Francisco, dando forma ao projeto que ele menciona há vários anos.
Muitos na Igreja acreditam que, dada a falta de padres em muitos países, seria necessário criar um novo setor: ao lados dos padres que fizeram os votos de celibato na sua ordenação, recomendam ordenar os "viri probati", homens casados, aposentados e com tempo e que construíram um longo compromisso na Igreja.
Estes católicos ansiosos para estar ao serviço da Igreja têm a oportunidade de se tornar diáconos, mas não sacerdotes.
Em várias ocasiões, o papa argentino já havia afirmado que a proibição da ordenação de homens casados não era um ponto imutável da doutrina.
Bento XVI já havia afirmado que este não era um dogma, como é, por exemplo, a fé na ressurreição de Cristo.
No entanto, o pontífice sustentou que permitir aos seminaristas escolher o celibato "não era a solução".
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