Ex-deputado russo refugiado na Ucrânia é morto em Kiev
Um ex-deputado russo, Denis Voronenkov, refugiado na Ucrânia e procurado pela Rússia por fraude, morreu baleado no centro de Kiev, um incidente que o presidente ucraniano classificou de "ato de terrorismo da Rússia".
"O pérfido assassinato no centro de Kiev de Denis Voronenkov é um ato de terrorismo por parte da Rússia, país que (o deputado) precisou abandonar por suas convicções políticas", declarou o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, em um comunicado.
Por sua vez, o Kremlin rejeitou estas acusações "absurdas" da Ucrânia. "As elucubrações sobre a suposta pista russa são absurdas", disse o porta-voz, Dimitri Oeskov.
O político assassinato havia testemunhado ante a procuradoria ucraniana contra o ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovitch, obrigado a abandonar o poder e a se refugiar em Moscou após o levante pró-europeu de Maidan em fevereiro de 2014.
Por volta das 11h30 locais (06h30 de Brasília), "ocorreu um tiroteio diante do hotel Premier Palace, uma pessoa morreu e duas estão feridas e foram hospitalizadas", declarou à rede 112 Ukraina Andrei Grichchenko, chefe da polícia de Kiev, confirmando que a vítima fatal era Voronenkov.
A pista do assassinato por encomenda ganha força entre os investigadores mobilizados no local do crime, declarou.
Segundo os primeiros elementos da investigação, o ex-deputado saiu do hotel "com seu guarda-costas" e "um desconhecido abriu fogo" contra ele, segundo um comunicado da polícia de Kiev.
Em outubro de 2016, Denis Voronenkov, ex-deputado comunista, fugiu à Ucrânia com sua esposa, Maria Maksakova, deputada do partido presidencial Rússia Unida e cantora de ópera. Recebeu a nacionalidade ucraniana depois de depor contra Yanukovitch.
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