Eleição regional na Alemanha é um novo teste para Angela Merkel
Berlim, 26 Mar 2017 (AFP) - Os eleitores do estado de Sarre, sudoeste da Alemanha, comparecem às urnas neste domingo para definir o Parlamento regional, um importante teste eleitoral para a chanceler Angela Merkel antes das legislativas de setembro.
A votação prosseguirá até 18H00 (13H00 de Brasília), quando serão divulgadas as pesquisas de boca de urna.
A União Democrata Cristã (CDU) de Merkel governa atualmente a região, mas os social-democratas do SPD desejam reconquistar o governo deste estado, que tem forte tradição operária e do setor de mineração e conta com 1% da população alemã.
As últimas pesquisas apontaram uma leve vantagem da CDU (34% a 37%) sobre o SPD (32%), com o partido de extrema-esquerda Die Linke na terceira posição.
Ao contrário de 2012, o SPD não descarta desta vez uma aliança com o Die Linke e os ecologistas.
Mesmo com uma eventual segunda posição, o Partido Social-Democrata poderia voltar ao poder por meio de uma aliança com o Die Linke, tradicionalmente forte nesta região porque é liderado pelo ex-social-democrata Oskar Lafontaine, que presidiu Sarre entre 1985 e 1998.
Para Merkel, ameaçada nas pesquisas pelos social-democratas, que ganharam novo fôlego com a candidatura à chefia de Governo de Martin Schulz, ex-presidente do Parlamento Europeu, esta eleição é um teste importante.
A hipótese de uma derrota eleitoral da chanceler parecia impensável há alguns meses, apesar das críticas a sua política migratória. Mas a entrada no cenário de Schulz - que em tempo recorde remobilizou a esquerda -, mudou a situação.
Os resultados da eleição para o Parlamento regional de Sarre darão uma primeira ideia de sua capacidade real de abalar Angela Merkel, que está há 12 anos no poder, nas legislativas de 24 de setembro.
Sarre também dá o tiro de largada do ano eleitoral, antes de outras duas eleições regionais em maio, na Renânia do Norte-Westfália (oeste), o estado mais populoso, e em Schleswig-Holstein (norte).
Schulz rompeu com a linha centrista de seu partido e faz claramente uma campanha esquerdista sobre temas sociais. Isso permitiu ao SPD um aumento nas intenções de voto jamais vista em um período de tempo tão curto.
O SPD estava a 15 pontos da CDU de Merkel em janeiro, mas agora aparece empatado em nível nacional com cerca de 30% das intenções de votos.
A votação prosseguirá até 18H00 (13H00 de Brasília), quando serão divulgadas as pesquisas de boca de urna.
A União Democrata Cristã (CDU) de Merkel governa atualmente a região, mas os social-democratas do SPD desejam reconquistar o governo deste estado, que tem forte tradição operária e do setor de mineração e conta com 1% da população alemã.
As últimas pesquisas apontaram uma leve vantagem da CDU (34% a 37%) sobre o SPD (32%), com o partido de extrema-esquerda Die Linke na terceira posição.
Ao contrário de 2012, o SPD não descarta desta vez uma aliança com o Die Linke e os ecologistas.
Mesmo com uma eventual segunda posição, o Partido Social-Democrata poderia voltar ao poder por meio de uma aliança com o Die Linke, tradicionalmente forte nesta região porque é liderado pelo ex-social-democrata Oskar Lafontaine, que presidiu Sarre entre 1985 e 1998.
Para Merkel, ameaçada nas pesquisas pelos social-democratas, que ganharam novo fôlego com a candidatura à chefia de Governo de Martin Schulz, ex-presidente do Parlamento Europeu, esta eleição é um teste importante.
A hipótese de uma derrota eleitoral da chanceler parecia impensável há alguns meses, apesar das críticas a sua política migratória. Mas a entrada no cenário de Schulz - que em tempo recorde remobilizou a esquerda -, mudou a situação.
Os resultados da eleição para o Parlamento regional de Sarre darão uma primeira ideia de sua capacidade real de abalar Angela Merkel, que está há 12 anos no poder, nas legislativas de 24 de setembro.
Sarre também dá o tiro de largada do ano eleitoral, antes de outras duas eleições regionais em maio, na Renânia do Norte-Westfália (oeste), o estado mais populoso, e em Schleswig-Holstein (norte).
Schulz rompeu com a linha centrista de seu partido e faz claramente uma campanha esquerdista sobre temas sociais. Isso permitiu ao SPD um aumento nas intenções de voto jamais vista em um período de tempo tão curto.
O SPD estava a 15 pontos da CDU de Merkel em janeiro, mas agora aparece empatado em nível nacional com cerca de 30% das intenções de votos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.