Ai Weiwei instalará cercas em Nova York para denunciar inutilidade dos muros
Nova York, 27 Mar 2017 (AFP) - O artista chinês dissidente Ai Weiwei colocará dezenas de cercas em Nova York no início de outubro para gerar uma reflexão sobre como os muros dividem as pessoas e marcam fronteiras.
A instalação, intitulada "Good fences make good neighbors" (Boas cercas fazem bons vizinhos), chega em um momento em que o presidente Donald Trump ordenou a construção de um muro ao longo da fronteira com o México e busca proibir a entrada de cidadãos de vários países muçulmanos nos Estados Unidos.
O nome da instalação é o último verso de "Mending Wall" (Reparar o muro) do americano Robert Frost, um poema que reflete sobre a inutilidade de uma cerca divisória entre dois vizinhos.
Através deste projeto, o artista chinês, que mora em Berlim mas viveu em Nova York de 1983 a 1993, quer lembrar que "apesar de que as barreiras são utilizadas para nos dividir, todos somos parecidos".
"A cerca sempre foi um instrumento de manejo político do território", e "evoca associações com palavras como 'fronteiras', 'segurança' e 'vizinho', que estão vinculadas ao clima político atual", disse Ai em um comunicado.
Algumas das cercas serão colocadas em lugares emblemáticos de Nova York, como a praça Doris C. Freedman, no extremo sudeste do Central Park, a escola de arquitetura e engenharia Cooper Union, no East Village, e em estações de ônibus, indicou a Public Art Fund, fundação que solicitou a instalação, em um comunicado.
As instalações poderão ser vistas de 12 de outubro a 11 de fevereiro de 2018.
lbc-tu/ja/db/MVV
A instalação, intitulada "Good fences make good neighbors" (Boas cercas fazem bons vizinhos), chega em um momento em que o presidente Donald Trump ordenou a construção de um muro ao longo da fronteira com o México e busca proibir a entrada de cidadãos de vários países muçulmanos nos Estados Unidos.
O nome da instalação é o último verso de "Mending Wall" (Reparar o muro) do americano Robert Frost, um poema que reflete sobre a inutilidade de uma cerca divisória entre dois vizinhos.
Através deste projeto, o artista chinês, que mora em Berlim mas viveu em Nova York de 1983 a 1993, quer lembrar que "apesar de que as barreiras são utilizadas para nos dividir, todos somos parecidos".
"A cerca sempre foi um instrumento de manejo político do território", e "evoca associações com palavras como 'fronteiras', 'segurança' e 'vizinho', que estão vinculadas ao clima político atual", disse Ai em um comunicado.
Algumas das cercas serão colocadas em lugares emblemáticos de Nova York, como a praça Doris C. Freedman, no extremo sudeste do Central Park, a escola de arquitetura e engenharia Cooper Union, no East Village, e em estações de ônibus, indicou a Public Art Fund, fundação que solicitou a instalação, em um comunicado.
As instalações poderão ser vistas de 12 de outubro a 11 de fevereiro de 2018.
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