Rebeldes matam 39 policiais na República Democrática do Congo
Kinshasa, 28 Mar 2017 (AFP) - A Polícia Nacional acusou nesta segunda-feira os rebeldes pelo massacre de 39 policiais na região de Kasai, no centro da República Democrática do Congo, onde a violência tem se agravado nos últimos meses.
Segundo um comunicado do coronel Pierre-Rombaut Mwanamputu, os 39 agentes caíram na sexta-feira passada em uma "emboscada" dos milicianos de Kamwina Nsapu em Kamuesha, na região de Tshikapa, no Kasai ocidental.
"Foram enterrados por seus carrascos em uma fossa comum", revelou o coronel, acrescentando que o governo "adotou disposições urgentes para acabar, definitivamente, com a insegurança" em Kasai "neutralizando" os partidários de Kamwina Nsapu.
A revelação ocorre dois dias antes de o Conselho de Segurança da ONU votar sobre um novo mandato da Missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo (Monusco), a maior força de paz da ONU no planeta, em meio à crise política, econômica e de segurança no país.
A rebelião Kamwina Nsapu leva o nome de um chefe Kasai que enfrentou as autoridades provinciais e o poder central, e foi morto pelas forças de segurança em agosto. Esta milícia tem sido acusada pela ONU de recrutar crianças e cometer múltiplas atrocidades.
Segundo um comunicado do coronel Pierre-Rombaut Mwanamputu, os 39 agentes caíram na sexta-feira passada em uma "emboscada" dos milicianos de Kamwina Nsapu em Kamuesha, na região de Tshikapa, no Kasai ocidental.
"Foram enterrados por seus carrascos em uma fossa comum", revelou o coronel, acrescentando que o governo "adotou disposições urgentes para acabar, definitivamente, com a insegurança" em Kasai "neutralizando" os partidários de Kamwina Nsapu.
A revelação ocorre dois dias antes de o Conselho de Segurança da ONU votar sobre um novo mandato da Missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo (Monusco), a maior força de paz da ONU no planeta, em meio à crise política, econômica e de segurança no país.
A rebelião Kamwina Nsapu leva o nome de um chefe Kasai que enfrentou as autoridades provinciais e o poder central, e foi morto pelas forças de segurança em agosto. Esta milícia tem sido acusada pela ONU de recrutar crianças e cometer múltiplas atrocidades.
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