Candidato opositor pede 'mudança' no Equador e cita 'golpe' na Venezuela
Guayaquil, Equador, 31 Mar 2017 (AFP) - O candidato da oposição à presidência do Equador, Guillermo Lasso, defendeu nesta quinta-feira "uma mudança" para que o país não siga os passos da Venezuela, onde "um golpe de estado anulou a Assembleia Nacional".
"Aqui estamos junto ao povo que deseja democracia e liberdade. Democracia com independência de poderes, com justiça independente, com uma assembleia autônoma, e não como acaba de ocorrer na Venezuela, um golpe de estado anulando a Assembleia Nacional", declarou o candidato de direita ao encerrar a campanha com um comício em Guayaquil.
Na noite de quarta-feira, o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela assumiu as funções do Parlamento, que é controlado pela oposição ao presidente Nicolás Maduro, desatando uma enxurrada de críticas da comunidade internacional.
"Vocês querem isto?!" - gritou Lasso para a multidão. "Então vamos pela mudança, por uma justiça independente, porque a mudança é liberdade, para que ninguém te persiga".
Há alguns dias, Lasso criticou a decisão das autoridades equatorianas de proibir a entrada no país de Lilian Tintori, mulher do líder opositor venezuelano Leopoldo López.
Lasso, ex-presidente do Banco de Guayaquil, afirmou que votar em Lenín Moreno, candidato do presidente Rafael Correa, é apoiar o "continuísmo de uma ditadura de um partido político".
sp-jm/lr
"Aqui estamos junto ao povo que deseja democracia e liberdade. Democracia com independência de poderes, com justiça independente, com uma assembleia autônoma, e não como acaba de ocorrer na Venezuela, um golpe de estado anulando a Assembleia Nacional", declarou o candidato de direita ao encerrar a campanha com um comício em Guayaquil.
Na noite de quarta-feira, o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela assumiu as funções do Parlamento, que é controlado pela oposição ao presidente Nicolás Maduro, desatando uma enxurrada de críticas da comunidade internacional.
"Vocês querem isto?!" - gritou Lasso para a multidão. "Então vamos pela mudança, por uma justiça independente, porque a mudança é liberdade, para que ninguém te persiga".
Há alguns dias, Lasso criticou a decisão das autoridades equatorianas de proibir a entrada no país de Lilian Tintori, mulher do líder opositor venezuelano Leopoldo López.
Lasso, ex-presidente do Banco de Guayaquil, afirmou que votar em Lenín Moreno, candidato do presidente Rafael Correa, é apoiar o "continuísmo de uma ditadura de um partido político".
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