Líder curdo inicia greve de fome na Turquia
Diyarbakir, Turquia, 30 Mar 2017 (AFP) - O líder do principal partido pró-curdo da Turquia, Selahattin Demirtas, anunciou nesta quinta-feira que iniciará uma greve de fome na sexta-feira para protestar contra as condições de prisão desumanas no presídio em que se encontra desde novembro passado.
Em um comunicado, o copresidente do Partido Democrático dos Povos (HDP) anunciou que esta greve de fome pretende denunciar "as práticas ilegais e desumanas" na prisão de Edirne (noroeste), onde outros detentos curdos já iniciaram uma greve.
Além dos presos de Edirne, vários detentos curdos também estão fazendo greve de fome em Izmir (oeste), Ancara e Van (leste) em protesto por sua condições de prisão.
O carismático chefe das fileiras do HDP é alvo de dezenas de processos judiciais e enfrenta 142 anos de prisão, dentro de um processo em que é acusado de "dirigir uma organização terrorista e de fazer propaganda terrorista".
As autoridades turcas acusam o HDP de ser o braço político dos separatistas do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), organização classificada como "terrorista" por Ancara, Washington e Bruxelas.
O segundo partido de Turquia foi alvo dos duros expurgos que se seguiram ao fracassado golpe de Estado em julho, com vários de seus deputados atualmente presos, entre eles Demirtas e sua copresidente, Figen Yuksekdag.
As detenções despertaram a preocupação dos países europeus e de ONGS, que acusam o presidente turco Recep Tayyip Erdogan de querer abafar as vozes opositoras.
mb-lsb/ezz/bc/age/cn
Em um comunicado, o copresidente do Partido Democrático dos Povos (HDP) anunciou que esta greve de fome pretende denunciar "as práticas ilegais e desumanas" na prisão de Edirne (noroeste), onde outros detentos curdos já iniciaram uma greve.
Além dos presos de Edirne, vários detentos curdos também estão fazendo greve de fome em Izmir (oeste), Ancara e Van (leste) em protesto por sua condições de prisão.
O carismático chefe das fileiras do HDP é alvo de dezenas de processos judiciais e enfrenta 142 anos de prisão, dentro de um processo em que é acusado de "dirigir uma organização terrorista e de fazer propaganda terrorista".
As autoridades turcas acusam o HDP de ser o braço político dos separatistas do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), organização classificada como "terrorista" por Ancara, Washington e Bruxelas.
O segundo partido de Turquia foi alvo dos duros expurgos que se seguiram ao fracassado golpe de Estado em julho, com vários de seus deputados atualmente presos, entre eles Demirtas e sua copresidente, Figen Yuksekdag.
As detenções despertaram a preocupação dos países europeus e de ONGS, que acusam o presidente turco Recep Tayyip Erdogan de querer abafar as vozes opositoras.
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