Aliado de Trump deixa comissão de investigação sobre ingerência russa
Washington, 6 Abr 2017 (AFP) - O legislador republicano Devin Nunes, presidente da Comissão de Inteligência da Câmara de Representantes do Congresso americano, anunciou nesta quinta-feira que está deixando a liderança das investigações sobre a alegada ingerência russa nas eleições presidenciais do ano passado.
Nunes, um firme aliado de Trump, se encontrava no centro de uma grande controvérsia por tentativas de politizar as investigações e proteger a Casa Branca, apesar de atribuir a polêmica a "ativistas de esquerda".
De acordo com Nunes, as denúncias apresentadas contra ele ante o Escritório de Ética do Congresso são "falsas e politicamente motivadas", mas considera que é de interesse da Comissão de Inteligência que prossiga com a investigação.
"Continuarei cumprindo com minhas outras responsabilidades como presidente da Comissão", afirmou, anunciando que trabalhos de investigação ficarão nas mãos de outro legislador republicano, Mike Conaway.
A Comissão de Investigação da Câmara de Representantes tem em mãos uma investigação sobre a alegada ingerência de agências russas de inteligência durante as eleições presidenciais de 2016.
De acordo com órgãos americanos de inteligência, a Rússia estava por trás do vazamento de e-mails da candidata democrata Hillary Clinton, com o objetivo de ajudar na vitória de Donald Trump.
No entanto, a investigação assumiu um caráter mais amplo e polêmico ante a afirmação de Trump - ainda não comprovada - de que sua equipe de campanha foi espionada pelo ex-presidente Barack Obama.
A credibilidade de Nunes para conduzir a investigação ficou comprometida no mês passado, quando recebeu uma informação que considerou que apoiava a denúncia de Trump, mas, em vez de informar à comissão, primeiro informou ao presidente.
Para piorar a situação, transcendeu que essa informação que aparentemente confirmava a denúncia de Trump contra Obama tinha origem em funcionários de segundo e terceiro escalão do próprio governo de Trump.
pmh-ahg/cd/cn
Nunes, um firme aliado de Trump, se encontrava no centro de uma grande controvérsia por tentativas de politizar as investigações e proteger a Casa Branca, apesar de atribuir a polêmica a "ativistas de esquerda".
De acordo com Nunes, as denúncias apresentadas contra ele ante o Escritório de Ética do Congresso são "falsas e politicamente motivadas", mas considera que é de interesse da Comissão de Inteligência que prossiga com a investigação.
"Continuarei cumprindo com minhas outras responsabilidades como presidente da Comissão", afirmou, anunciando que trabalhos de investigação ficarão nas mãos de outro legislador republicano, Mike Conaway.
A Comissão de Investigação da Câmara de Representantes tem em mãos uma investigação sobre a alegada ingerência de agências russas de inteligência durante as eleições presidenciais de 2016.
De acordo com órgãos americanos de inteligência, a Rússia estava por trás do vazamento de e-mails da candidata democrata Hillary Clinton, com o objetivo de ajudar na vitória de Donald Trump.
No entanto, a investigação assumiu um caráter mais amplo e polêmico ante a afirmação de Trump - ainda não comprovada - de que sua equipe de campanha foi espionada pelo ex-presidente Barack Obama.
A credibilidade de Nunes para conduzir a investigação ficou comprometida no mês passado, quando recebeu uma informação que considerou que apoiava a denúncia de Trump, mas, em vez de informar à comissão, primeiro informou ao presidente.
Para piorar a situação, transcendeu que essa informação que aparentemente confirmava a denúncia de Trump contra Obama tinha origem em funcionários de segundo e terceiro escalão do próprio governo de Trump.
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