Desarmamento total do ETA pode ocorrer no sábado
Baiona, França, 6 Abr 2017 (AFP) - A organização separatista armada basca ETA lançará a princípio seu desarmamento neste sábado, entregando à justiça francesa informações sobre seus esconderijos, uma promessa que, se for concretizada, encerrará um capítulo sangrento na história da Espanha.
De acordo com o Partido Nacionalista Basco (PNV, conservador), o 'Euskadi Ta Askatasuna' (País Basco e Liberdade, em euskera), considerado "terrorista" pela União Europeia (UE), está pronto para se desarmar incondicionalmente no dia 8 de abril.
Segundo uma fonte próxima à organização deste desarmamento, consistirá na comunicação à justiça francesa da localização dos esconderijos de armas no grupo.
A maioria de seu arsenal se encontra na França, de acordo com a mesma fonte. Ele seria composto por cerca de 130 armas e duas toneladas de explosivos.
Mais de 4.500 pessoas se somaram em dois dias a um manifesto promovido, entre outros, pela associação de vítimas do ETA, no qual pedem um fim sem impunidade ao grupo separatista armado basco.
O manifesto foi apresentado nesta quinta-feira em San Sebastian, dois dias antes do desarmamento incondicional programado da organização, classificado pelo texto como "uma entrega de armas midiática e propagandística, com uma conotação de auto-lavagem".
Os signatários afirmam que "a primeira coisa que deve ser exigida da organização terrorista, e de seu enredo político, é a condenação da história de terror do ETA".
Além disso, se mostram contrários a flexibilizar a política penitenciária contra os presos do ETA.
O manifesto, publicado na internet há dois dias, contrasta com outro apresentado na quarta-feira pela maioria dos partidos políticos bascos, com exceção do conservador Partido Popular, no qual exigiam que os governos francês e espanhol facilitassem o desarmamento do grupo separatista.
Madri mantém a sua postura. "Não haverá transações nem concessões com aqueles que provocaram tanto sofrimento, tanta dor e tantos anos de medo", disse o ministro do Interior, Juan Ignacio Zoido.
Em outubro de 2011, o ETA anunciou sua renúncia definitiva a mais de quatro décadas de luta armada pela independência do País Basco e Navarra, durante as quais foi acusado de 829 assassinatos, o último em 2010 na França.
Seu último atentado ocorreu em 2010, quando assassinou um policial na França, elevando o balanço final de mortes atribuídas à organização a 829.
Até agora, o grupo rejeitava o desarmamento e a dissolução unilateral exigida por Paris e Madri e pedia uma negociação sobre a situação de seus presos.
No entanto, recentemente o governo regional basco anunciou que o ETA estava pronto para se desarmar incondicionalmente em 8 de abril.
Este gesto de sábado será acompanhado por celebrações organizadas por associações e partidos bascos em Bayonne, no sudeste da França.
Não foi divulgada nenhuma outra informação sobre as modalidades da entrega.
De acordo com o Partido Nacionalista Basco (PNV, conservador), o 'Euskadi Ta Askatasuna' (País Basco e Liberdade, em euskera), considerado "terrorista" pela União Europeia (UE), está pronto para se desarmar incondicionalmente no dia 8 de abril.
Segundo uma fonte próxima à organização deste desarmamento, consistirá na comunicação à justiça francesa da localização dos esconderijos de armas no grupo.
A maioria de seu arsenal se encontra na França, de acordo com a mesma fonte. Ele seria composto por cerca de 130 armas e duas toneladas de explosivos.
Mais de 4.500 pessoas se somaram em dois dias a um manifesto promovido, entre outros, pela associação de vítimas do ETA, no qual pedem um fim sem impunidade ao grupo separatista armado basco.
O manifesto foi apresentado nesta quinta-feira em San Sebastian, dois dias antes do desarmamento incondicional programado da organização, classificado pelo texto como "uma entrega de armas midiática e propagandística, com uma conotação de auto-lavagem".
Os signatários afirmam que "a primeira coisa que deve ser exigida da organização terrorista, e de seu enredo político, é a condenação da história de terror do ETA".
Além disso, se mostram contrários a flexibilizar a política penitenciária contra os presos do ETA.
O manifesto, publicado na internet há dois dias, contrasta com outro apresentado na quarta-feira pela maioria dos partidos políticos bascos, com exceção do conservador Partido Popular, no qual exigiam que os governos francês e espanhol facilitassem o desarmamento do grupo separatista.
Madri mantém a sua postura. "Não haverá transações nem concessões com aqueles que provocaram tanto sofrimento, tanta dor e tantos anos de medo", disse o ministro do Interior, Juan Ignacio Zoido.
Em outubro de 2011, o ETA anunciou sua renúncia definitiva a mais de quatro décadas de luta armada pela independência do País Basco e Navarra, durante as quais foi acusado de 829 assassinatos, o último em 2010 na França.
Seu último atentado ocorreu em 2010, quando assassinou um policial na França, elevando o balanço final de mortes atribuídas à organização a 829.
Até agora, o grupo rejeitava o desarmamento e a dissolução unilateral exigida por Paris e Madri e pedia uma negociação sobre a situação de seus presos.
No entanto, recentemente o governo regional basco anunciou que o ETA estava pronto para se desarmar incondicionalmente em 8 de abril.
Este gesto de sábado será acompanhado por celebrações organizadas por associações e partidos bascos em Bayonne, no sudeste da França.
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