Atentado com caminhão em Estocolmo deixa quatro mortos e 15 feridos
Estocolmo, 8 Abr 2017 (AFP) - Quatro pessoas morreram, e 15 ficaram feridas nesta sexta-feira (7), no centro de Estocolmo em um atentado com um caminhão - indicou a polícia, acrescentando que segue a busca pelo motorista.
O primeiro-ministro sueco, Stefan Löfven, anunciou que foram reforçados os controles fronteiriços do país.
"Decidi reforçar os controles fronteiriços", declarou o premiê em uma coletiva de imprensa na sede do governo, enquanto a polícia informou que continuam as buscas pelo motorista, que também deixou 15 feridos ao lançar o carro contra uma multidão.
O ataque ocorreu pouco antes das 13h GMT (10h de Brasília) perto da loja de departamentos Åhléns City, na junção entre uma das mais movimentadas ruas de pedestres da capital, Drottningsgatan, e uma das principais artérias da cidade, Klarabergsgatan.
O veículo se chocou contra a fachada da loja depois de atingir os pedestres, e os socorristas atenderam os feridos que estavam no local do ataque, de acordo com imagens transmitidas pela televisão.
"Quatro pessoas morreram, e 15 ficaram feridas", declarou o porta-voz da polícia de Estocolmo, Lars Byström.
À tarde, um homem foi detido durante em Märsta, na periferia norte de Estocolmo, acrescentou a polícia, que não deu mais detalhes sobre sua identidade. A corporação informou, porém, que não se tratava do motorista do caminhão utilizado no atentado. Ele ainda está sendo procurado.
Segundo o jornal "Aftonbladet", o detido é um uzbeque de 39 anos, simpatizante do grupo Estado Islâmico.
Mais cedo, a polícia disse à imprensa que estava buscando um homem relativamente jovem com um casaco com capuz preto, gravado por uma câmera de segurança muito próxima ao local do atentado. Aparentemente, este poderia ser o detido.
Várias testemunhas descreveram cenas de terror e pânico.
"Fez o mesmo barulho que uma bomba que explode, e começou a sair fumaça da entrada principal", disse ao "Aftonbladet" uma testemunha no local, Leander Nordling, de 66 anos.
"Decidi reforçar os controles fronteiriços", declarou o primeiro-ministro Stefan Lövfen, em coletiva de imprensa na sede do governo.
"Os terroristas querem que tenhamos medo, querem que mudemos nossos hábitos, querem que não vivamos nossa vida com normalidade. Mas é isso que vamos fazer. Os terroristas não poderão derrotar a Suécia. Nunca", advertiu o primeiro-ministro sueco.
"A Suécia foi atacada", "tudo aponta para um ataque terrorista", disse ele mais cedo à imprensa sueca.
O presidente, que no momento do atentado viajava para a segunda cidade do país, Gotemburgo, voltou à capital.
O centro da cidade se esvaziava completamente, enquanto as lojas fechavam suas portas, e os habitantes voltavam andando para suas casas, depois que a polícia solicitou que evitassem aglomerações.
- Caminhão roubadoO autor do atentado havia roubado o caminhão, aproveitando "uma entrega em um restaurante", declarou uma porta-voz da transportadora Spendrups, Rose-Marie Hertzman.
As autoridades suspenderam o funcionamento de toda a rede do metrô, além dos ônibus e bondes no centro, que voltaram a funcionar horas depois. O ataque ocorreu perto da estação T-Centralen, por onde passam todas as linhas de Estocolmo.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou que o ataque contra a Suécia era um ataque contra "toda" a União Europeia.
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que "nestas horas difíceis, os russos choram com o povo sueco", dias depois de um atentado, ainda não reivindicado, deixar 13 mortos no metrô de São Petersburgo.
O Departamento de Estado americano condenou "com firmeza" este "ataque terrorista".
"Os ataques desse tipo querem semear medo, mas apenas reforçam nossa determinação conjunta para combater o terrorismo no mundo inteiro", de acordo com o comunicado divulgado pela pasta.
A Suécia só havia sofrido um ataque até a data, em dezembro de 2010, quando um suicida detonou seus explosivos na mesma rua de pedestres de Estocolmo, deixando feridos leves.
Os incidentes lembram os ataques de Londres, Berlim e Nice, no sul da França, cujos autores lançaram seus veículos contra multidões.
No dia 22 de março, Khalid Masood, um britânico de 52 anos convertido ao Islã e conhecido dos Serviços de Segurança, matou cinco pessoas, atropelando-as com um carro na calçada da ponte de Westminster. Depois disso, esfaqueou um policial até a morte na frente do Parlamento.
O autor desse ataque reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) foi morto pela polícia.
Em dezembro, 12 pessoas morreram depois que um homem usou um caminhão roubado para avançar contra as pessoas que passeavam por uma feira de Natal em Berlim.
O ataque mais mortífero deste tipo nos últimos meses foi o de 14 de julho de 2016, em Nice, quando uma pessoa atropelou uma multidão que assistia aos fogos de artifício durante a festa nacional francesa. O atentado deixou 86 mortos.
O primeiro-ministro sueco, Stefan Löfven, anunciou que foram reforçados os controles fronteiriços do país.
"Decidi reforçar os controles fronteiriços", declarou o premiê em uma coletiva de imprensa na sede do governo, enquanto a polícia informou que continuam as buscas pelo motorista, que também deixou 15 feridos ao lançar o carro contra uma multidão.
O ataque ocorreu pouco antes das 13h GMT (10h de Brasília) perto da loja de departamentos Åhléns City, na junção entre uma das mais movimentadas ruas de pedestres da capital, Drottningsgatan, e uma das principais artérias da cidade, Klarabergsgatan.
O veículo se chocou contra a fachada da loja depois de atingir os pedestres, e os socorristas atenderam os feridos que estavam no local do ataque, de acordo com imagens transmitidas pela televisão.
"Quatro pessoas morreram, e 15 ficaram feridas", declarou o porta-voz da polícia de Estocolmo, Lars Byström.
À tarde, um homem foi detido durante em Märsta, na periferia norte de Estocolmo, acrescentou a polícia, que não deu mais detalhes sobre sua identidade. A corporação informou, porém, que não se tratava do motorista do caminhão utilizado no atentado. Ele ainda está sendo procurado.
Segundo o jornal "Aftonbladet", o detido é um uzbeque de 39 anos, simpatizante do grupo Estado Islâmico.
Mais cedo, a polícia disse à imprensa que estava buscando um homem relativamente jovem com um casaco com capuz preto, gravado por uma câmera de segurança muito próxima ao local do atentado. Aparentemente, este poderia ser o detido.
Várias testemunhas descreveram cenas de terror e pânico.
"Fez o mesmo barulho que uma bomba que explode, e começou a sair fumaça da entrada principal", disse ao "Aftonbladet" uma testemunha no local, Leander Nordling, de 66 anos.
"Decidi reforçar os controles fronteiriços", declarou o primeiro-ministro Stefan Lövfen, em coletiva de imprensa na sede do governo.
"Os terroristas querem que tenhamos medo, querem que mudemos nossos hábitos, querem que não vivamos nossa vida com normalidade. Mas é isso que vamos fazer. Os terroristas não poderão derrotar a Suécia. Nunca", advertiu o primeiro-ministro sueco.
"A Suécia foi atacada", "tudo aponta para um ataque terrorista", disse ele mais cedo à imprensa sueca.
O presidente, que no momento do atentado viajava para a segunda cidade do país, Gotemburgo, voltou à capital.
O centro da cidade se esvaziava completamente, enquanto as lojas fechavam suas portas, e os habitantes voltavam andando para suas casas, depois que a polícia solicitou que evitassem aglomerações.
- Caminhão roubadoO autor do atentado havia roubado o caminhão, aproveitando "uma entrega em um restaurante", declarou uma porta-voz da transportadora Spendrups, Rose-Marie Hertzman.
As autoridades suspenderam o funcionamento de toda a rede do metrô, além dos ônibus e bondes no centro, que voltaram a funcionar horas depois. O ataque ocorreu perto da estação T-Centralen, por onde passam todas as linhas de Estocolmo.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou que o ataque contra a Suécia era um ataque contra "toda" a União Europeia.
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que "nestas horas difíceis, os russos choram com o povo sueco", dias depois de um atentado, ainda não reivindicado, deixar 13 mortos no metrô de São Petersburgo.
O Departamento de Estado americano condenou "com firmeza" este "ataque terrorista".
"Os ataques desse tipo querem semear medo, mas apenas reforçam nossa determinação conjunta para combater o terrorismo no mundo inteiro", de acordo com o comunicado divulgado pela pasta.
A Suécia só havia sofrido um ataque até a data, em dezembro de 2010, quando um suicida detonou seus explosivos na mesma rua de pedestres de Estocolmo, deixando feridos leves.
Os incidentes lembram os ataques de Londres, Berlim e Nice, no sul da França, cujos autores lançaram seus veículos contra multidões.
No dia 22 de março, Khalid Masood, um britânico de 52 anos convertido ao Islã e conhecido dos Serviços de Segurança, matou cinco pessoas, atropelando-as com um carro na calçada da ponte de Westminster. Depois disso, esfaqueou um policial até a morte na frente do Parlamento.
O autor desse ataque reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) foi morto pela polícia.
Em dezembro, 12 pessoas morreram depois que um homem usou um caminhão roubado para avançar contra as pessoas que passeavam por uma feira de Natal em Berlim.
O ataque mais mortífero deste tipo nos últimos meses foi o de 14 de julho de 2016, em Nice, quando uma pessoa atropelou uma multidão que assistia aos fogos de artifício durante a festa nacional francesa. O atentado deixou 86 mortos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.