Investigam morte de seis presos em penitenciária de Manaus
Manaus, 8 Abr 2017 (AFP) - Autoridades brasileiras investigavam nesta sexta-feira a morte de seis presos em uma penitenciária de Manaus, no Amazonas, local onde houve uma rebelião no início deste ano.
As mortes ocorreram nesta sexta-feira na Unidade Prisional de Puraquequara, nos arredores de Manaus, e "não houve nenhum motim ou rebelião", explicou a Secretaria que administra as prisões do Amazonas, que não detalhou como morreram os presos.
O seis mortos estavam em celas separadas, exceto dois deles, que dividiam o mesmo espaço, detalhou a Secretaria.
A polícia estava interrogando "detentos que residem nas celas onde ocorreram os crimes", acrescentou.
A guerra pelo controle do tráfico de cocaína entre facções rivais deixou cerca de 140 mortos nas prisões do Brasil desde o início do ano, muitos deles decapitados.
Os principais massacres aconteceram em Manaus (56 mortos), Roraima (33 mortos), e Natal (26 mortos).
O Brasil, com 622.000 presos em 2.766 unidades, tem a quarta maior população carcerária do mundo, segundo dados oficiais.
A superpopulação nas prisões, muitas vezes insalubres e que operam em 167% de sua capacidade, é vista pelos especialistas como uma situação propícia para o domínio do tráfico, que tem nos presídios seus centros de operação.
As mortes ocorreram nesta sexta-feira na Unidade Prisional de Puraquequara, nos arredores de Manaus, e "não houve nenhum motim ou rebelião", explicou a Secretaria que administra as prisões do Amazonas, que não detalhou como morreram os presos.
O seis mortos estavam em celas separadas, exceto dois deles, que dividiam o mesmo espaço, detalhou a Secretaria.
A polícia estava interrogando "detentos que residem nas celas onde ocorreram os crimes", acrescentou.
A guerra pelo controle do tráfico de cocaína entre facções rivais deixou cerca de 140 mortos nas prisões do Brasil desde o início do ano, muitos deles decapitados.
Os principais massacres aconteceram em Manaus (56 mortos), Roraima (33 mortos), e Natal (26 mortos).
O Brasil, com 622.000 presos em 2.766 unidades, tem a quarta maior população carcerária do mundo, segundo dados oficiais.
A superpopulação nas prisões, muitas vezes insalubres e que operam em 167% de sua capacidade, é vista pelos especialistas como uma situação propícia para o domínio do tráfico, que tem nos presídios seus centros de operação.
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