Ex-presidente paraguaio Fernando Lugo lidera comício pela reeleição
Asunción, 8 Abr 2017 (AFP) - O ex-presidente de esquerda do Paraguai Fernando Lugo (2008-2012) liderou neste sábado (8) um comício a favor de uma alteração na Constituição para incluir a reeleição presidencial em 2018, em meio a protestos da oposição, que rejeita a proposta modificação.
"Àqueles que querem atirar ovos em nós, vamos orar em resposta a seu veneno", disse Lugo a 2.500 seguidores em um prédio privado na cidade de Coronel Ociedo, 150 km ao leste da capital.
Simpatizantes do Partido Liberal, o principal da oposição, ameaçaram jogar ovos e tomates no ex-bispo católico e em seus partidários, em repúdio a sua postura de aliado do presidente do Paraguai, o empresário Horacio cartes. O local do comício foi cautelosamente vigiado pela Polícia.
Na sexta-feira, 31 de março, os opositores liberais, que consideram uma violação à Constituição a pretensão de cartistas e luguistas de modificar a Carta Magna por meio de uma emenda aprovada pelo Congresso, marcharam em direção à sede do Legislativo.
No protesto, a multidão ateou fogo ao prédio, deflagrando focos de incêndio, e janelas foram quebradas. Na sequência, a polícia invadiu o local, e um membro do Batalhão de Choque disparou, atingindo o ativista Rodrigo Quintana, 25 anos, que faleceu.
Foram detidas 215 pessoas, e pelo menos 30 pessoas ficaram feridas durante o ato de sexta-feira e sábado.
Cartes convocou seus rivais políticos para uma reunião, os quais, por sua vez, condicionaram seu comparecimento à retirada do projeto de emenda proposto pelo presidente. Tanto Cartes quanto Lugo pretendem estar participar das eleições gerais previstas para abril de 2018.
"Àqueles que querem atirar ovos em nós, vamos orar em resposta a seu veneno", disse Lugo a 2.500 seguidores em um prédio privado na cidade de Coronel Ociedo, 150 km ao leste da capital.
Simpatizantes do Partido Liberal, o principal da oposição, ameaçaram jogar ovos e tomates no ex-bispo católico e em seus partidários, em repúdio a sua postura de aliado do presidente do Paraguai, o empresário Horacio cartes. O local do comício foi cautelosamente vigiado pela Polícia.
Na sexta-feira, 31 de março, os opositores liberais, que consideram uma violação à Constituição a pretensão de cartistas e luguistas de modificar a Carta Magna por meio de uma emenda aprovada pelo Congresso, marcharam em direção à sede do Legislativo.
No protesto, a multidão ateou fogo ao prédio, deflagrando focos de incêndio, e janelas foram quebradas. Na sequência, a polícia invadiu o local, e um membro do Batalhão de Choque disparou, atingindo o ativista Rodrigo Quintana, 25 anos, que faleceu.
Foram detidas 215 pessoas, e pelo menos 30 pessoas ficaram feridas durante o ato de sexta-feira e sábado.
Cartes convocou seus rivais políticos para uma reunião, os quais, por sua vez, condicionaram seu comparecimento à retirada do projeto de emenda proposto pelo presidente. Tanto Cartes quanto Lugo pretendem estar participar das eleições gerais previstas para abril de 2018.
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