Polícia da Venezuela usa Twitter para buscar manifestantes violentos
Caracas, 8 Abr 2017 (AFP) - A polícia judiciária da Venezuela divulgou no Twitter fotos de manifestantes opositores, classificados por ela de "geradores de violência", para solicitar informações sobre o seu paradeiro.
"A fim de garantir a PAZ da Vzla, se você tiver informações sobre este gerador de violência, notifique de maneira anônima ao @0800CICPC24", afirma a legenda que acompanha sete fotos, incluindo a de duas mulheres, que foram publicadas na noite de sexta-feira na rede social.
Nesta versão digital de um cartaz de "Procurados", o nome dos suspeitos não é relatado, apenas as fotos, tiradas supostamente na manifestação da última quinta-feira em uma rodovia de Caracas, que terminou com violentos confrontos com as forças de segurança, com cerca de vinte feridos e 30 detidos.
Um jovem manifestante morreu mais tarde por um tiro disparado supostamente por um policial.
Para este sábado, foi convocada outra concentração opositora em Caracas, a quarta nesta semana.
Para Inti Rodriguez, diretor da organização de direitos humanos Provea, a medida da polícia "coloca a vida destas pessoas em risco".
"Poderia gerar uma incitação ao ódio. Buscam que todas as pessoas sejam delatoras e que qualquer uma de forma anônima faça uma denúncia, e isso depois se constitui em uma prova para um processo penal, contradizendo nossa Constituição e leis", explicou Rodríguez ao site de notícias Efecto Cocuyo.
O presidente Nicolás Maduro acusa a oposição de conspirar para derrubá-lo. Diante desta ameaça, criou um "comando antigolpe", cujas operações incluem a formação de informantes e levaram à detenção de meia dezena de opositores, incluindo um deputado suplente.
"A fim de garantir a PAZ da Vzla, se você tiver informações sobre este gerador de violência, notifique de maneira anônima ao @0800CICPC24", afirma a legenda que acompanha sete fotos, incluindo a de duas mulheres, que foram publicadas na noite de sexta-feira na rede social.
Nesta versão digital de um cartaz de "Procurados", o nome dos suspeitos não é relatado, apenas as fotos, tiradas supostamente na manifestação da última quinta-feira em uma rodovia de Caracas, que terminou com violentos confrontos com as forças de segurança, com cerca de vinte feridos e 30 detidos.
Um jovem manifestante morreu mais tarde por um tiro disparado supostamente por um policial.
Para este sábado, foi convocada outra concentração opositora em Caracas, a quarta nesta semana.
Para Inti Rodriguez, diretor da organização de direitos humanos Provea, a medida da polícia "coloca a vida destas pessoas em risco".
"Poderia gerar uma incitação ao ódio. Buscam que todas as pessoas sejam delatoras e que qualquer uma de forma anônima faça uma denúncia, e isso depois se constitui em uma prova para um processo penal, contradizendo nossa Constituição e leis", explicou Rodríguez ao site de notícias Efecto Cocuyo.
O presidente Nicolás Maduro acusa a oposição de conspirar para derrubá-lo. Diante desta ameaça, criou um "comando antigolpe", cujas operações incluem a formação de informantes e levaram à detenção de meia dezena de opositores, incluindo um deputado suplente.
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