Coreia do Norte promete responder 'insensato' envio naval dos EUA
Seul, 11 Abr 2017 (AFP) - A Coreia do Norte denunciou, nesta terça-feira (10), o envio "insensato" da Marinha americana à península coreana, advertindo que o governo está preparado para responder a qualquer ataque.
O envio por parte de Washington de um porta-aviões e sua frota para a região "vem provar que os movimentos insensatos dos Estados Unidos para invadir a República Democrática Popular da Coreia alcançaram uma fase grave", disse um porta-voz do Ministério norte-coreano das Relações Exteriores, segundo a agência oficial de notícias KCNA.
Menos de 48 horas depois de bombardear a Síria, o presidente americano Donald Trump lançava o que foi interpretado como uma advertência à Coreia do Norte. O grupo aeronaval americano, que inclui o porta-aviões "USS Carl Vinson", dois destróieres e um cruzador (todos equipados com mísseis) cancelou uma parada programada para a Austrália e seguiu para o Oceano Pacífico ocidental de Cingapura, em uma demonstração de força diante das crescentes ameaças do governo norte-coreano.
"A República Democrática Popular da Coreia está preparada para reagir a qualquer forma de guerra desejada pelos Estados Unidos", afirmou Pyongyang, segundo a KCNA.
"Tomaremos as medidas (...) mais severas contra os provocadores para nos defendermos com a poderosa força das armas", afirmou o porta-voz da Chancelaria norte-coreana, segundo a KCNA.
As especulações sobre um iminente teste nuclear crescem com a proximidade do sábado, dia do 105º aniversário do nascimento do líder fundador da república norte-coreana. Essa data costuma ser celebrada com uma demonstração militar.
Pyongyang busca desenvolver um míssil de longo alcance capaz de chegar aos Estados Unidos com uma ogiva nuclear e até agora realizou cinco testes nucleares, dois deles no ano passado.
A análise de imagens de satélite sugere que Pyongyang estaria preparando um sexto teste, enquanto a Inteligência americana adverte que os norte-coreanos podem estar a menos de dois anos de conseguir a capacidade de atacar o continente americano.
Trump já ameaçou tomar ações de forma unilateral contra Pyongyang, se Pequim não conseguir frear o programa nuclear do vizinho.
Ao mesmo tempo, Seul e Washington estão realizando treinamentos militares conjuntos, um exercício anual que é visto pelo Norte como uma preparação para a guerra.
China e Coreia do Sul concordaram nesta segunda-feira sobre a necessidade de adotar novas medidas contra o regime norte-coreano em caso de um sexto teste nuclear.
"Concordamos que devem ser adotadas duras medidas adicionais, baseadas nas resoluções do Conselho de Segurança da ONU, se o Norte seguir adiante com um teste nuclear ou o lançamento de um míssil balístico intercontinental, apesar das advertências da comunidade internacional", declarou Kim Hong-kyun, enviado de Seul para questões nucleares, após uma reunião na capital sul-coreana com representante chinês para o tema, Wu Dawei.
O ministro sul-coreano da Unificação, Hong Yong-pyo, afirmou nesta segunda-feira que as consequências de uma possível ação militar contra a Coreia do Norte poderiam ser preocupantes.
"Ataques preventivos talvez busquem resolver o problema nuclear norte-coreano, mas nós temos que pensar na segurança da população".
O envio por parte de Washington de um porta-aviões e sua frota para a região "vem provar que os movimentos insensatos dos Estados Unidos para invadir a República Democrática Popular da Coreia alcançaram uma fase grave", disse um porta-voz do Ministério norte-coreano das Relações Exteriores, segundo a agência oficial de notícias KCNA.
Menos de 48 horas depois de bombardear a Síria, o presidente americano Donald Trump lançava o que foi interpretado como uma advertência à Coreia do Norte. O grupo aeronaval americano, que inclui o porta-aviões "USS Carl Vinson", dois destróieres e um cruzador (todos equipados com mísseis) cancelou uma parada programada para a Austrália e seguiu para o Oceano Pacífico ocidental de Cingapura, em uma demonstração de força diante das crescentes ameaças do governo norte-coreano.
"A República Democrática Popular da Coreia está preparada para reagir a qualquer forma de guerra desejada pelos Estados Unidos", afirmou Pyongyang, segundo a KCNA.
"Tomaremos as medidas (...) mais severas contra os provocadores para nos defendermos com a poderosa força das armas", afirmou o porta-voz da Chancelaria norte-coreana, segundo a KCNA.
As especulações sobre um iminente teste nuclear crescem com a proximidade do sábado, dia do 105º aniversário do nascimento do líder fundador da república norte-coreana. Essa data costuma ser celebrada com uma demonstração militar.
Pyongyang busca desenvolver um míssil de longo alcance capaz de chegar aos Estados Unidos com uma ogiva nuclear e até agora realizou cinco testes nucleares, dois deles no ano passado.
A análise de imagens de satélite sugere que Pyongyang estaria preparando um sexto teste, enquanto a Inteligência americana adverte que os norte-coreanos podem estar a menos de dois anos de conseguir a capacidade de atacar o continente americano.
Trump já ameaçou tomar ações de forma unilateral contra Pyongyang, se Pequim não conseguir frear o programa nuclear do vizinho.
Ao mesmo tempo, Seul e Washington estão realizando treinamentos militares conjuntos, um exercício anual que é visto pelo Norte como uma preparação para a guerra.
China e Coreia do Sul concordaram nesta segunda-feira sobre a necessidade de adotar novas medidas contra o regime norte-coreano em caso de um sexto teste nuclear.
"Concordamos que devem ser adotadas duras medidas adicionais, baseadas nas resoluções do Conselho de Segurança da ONU, se o Norte seguir adiante com um teste nuclear ou o lançamento de um míssil balístico intercontinental, apesar das advertências da comunidade internacional", declarou Kim Hong-kyun, enviado de Seul para questões nucleares, após uma reunião na capital sul-coreana com representante chinês para o tema, Wu Dawei.
O ministro sul-coreano da Unificação, Hong Yong-pyo, afirmou nesta segunda-feira que as consequências de uma possível ação militar contra a Coreia do Norte poderiam ser preocupantes.
"Ataques preventivos talvez busquem resolver o problema nuclear norte-coreano, mas nós temos que pensar na segurança da população".
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