Brasil e Chile pedem respeito ao calendário eleitoral da Venezuela
Santiago, 11 Abr 2017 (AFP) - Brasil e Chile estimularam nesta terça-feira o respeito ao calendário eleitoral da Venezuela, para que seja o próprio povo venezuelano quem resolverá a crise política que atinge o país, em meio a violentas manifestações de seguidores e opositores do presidente Nicolás Maduro.
O chanceler brasileiro, Aloysio Nunes, em visita a Santiago, e seu colega chileno, Heraldo Muñoz, expressaram "preocupação" com a crise política vivida na Venezuela, mas afirmaram que devem ser os próprios venezuelanos que irão encontrar uma solução para ela.
Compartilhamos "nossa visão de que é preciso que a pressão internacional seja exercida com plena compreensão de que o problema da Venezuela tem que ser resolvido pelos próprios venezuelanos", declarou Nunes à imprensa.
Dentro deste esforço internacional, o objetivo é fazer valer a própria Constituição da Venezuela "especialmente o respeito das prerrogativas do Parlamento, os direitos humanos e a manutenção de um calendário eleitoral", que para este ano tem marcado eleições regionais e, para 2018, as presidenciais, acrescentou o diplomata brasileiro.
Desde o sábado passado, a oposição ao governo de Maduro realizou cinco protestos para exigir a destituição dos juízes do máximo tribunal, eleições gerais, o respeito à autonomia do Parlamento - onde é maioria - e a libertação de "presos políticos", que são mais de 100.
Em resposta, milhares de governistas foram às ruas de Caracas nesta terça-feira para manifestar seu apoio ao governo de Maduro, provocando violentos confrontos com os opositores.
"Voltamos a confirmar nosso compromisso para contribuir com o pleno restabelecimento da ordem constitucional neste país", afirmou o chanceler Muñoz.
O chanceler brasileiro, Aloysio Nunes, em visita a Santiago, e seu colega chileno, Heraldo Muñoz, expressaram "preocupação" com a crise política vivida na Venezuela, mas afirmaram que devem ser os próprios venezuelanos que irão encontrar uma solução para ela.
Compartilhamos "nossa visão de que é preciso que a pressão internacional seja exercida com plena compreensão de que o problema da Venezuela tem que ser resolvido pelos próprios venezuelanos", declarou Nunes à imprensa.
Dentro deste esforço internacional, o objetivo é fazer valer a própria Constituição da Venezuela "especialmente o respeito das prerrogativas do Parlamento, os direitos humanos e a manutenção de um calendário eleitoral", que para este ano tem marcado eleições regionais e, para 2018, as presidenciais, acrescentou o diplomata brasileiro.
Desde o sábado passado, a oposição ao governo de Maduro realizou cinco protestos para exigir a destituição dos juízes do máximo tribunal, eleições gerais, o respeito à autonomia do Parlamento - onde é maioria - e a libertação de "presos políticos", que são mais de 100.
Em resposta, milhares de governistas foram às ruas de Caracas nesta terça-feira para manifestar seu apoio ao governo de Maduro, provocando violentos confrontos com os opositores.
"Voltamos a confirmar nosso compromisso para contribuir com o pleno restabelecimento da ordem constitucional neste país", afirmou o chanceler Muñoz.
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