Centenas de sírios protestam em Damasco contra bombardeios dos EUA
Damasco, 11 Abr 2017 (AFP) - Centenas de estudantes sírios se concentraram nesta terça-feira ante a sede da delegação das Nações Unidas em Damasco para protestar contra os bombardeios americanos da semana passada contra uma base aérea do exército, constatou um jornalista da AFP.
"Trump apoia o terrorismo", afirmavam os cartazes dos manifestantes, que também agitavam a bandeira síria e retratos do presidente Bashar al-Assad.
Os Estados Unidos bombardearam na sexta-feira, com 59 mísseis "Tomahawk", a base de Al Shayrat, na província central de Homs, em resposta a um suposto ataque químico ocorrido dois dias antes em Khan Sheikhun que deixou 87 mortos e que foi imputado ao regime sírio.
O governo sírio negou ter utilizado substâncias químicas, afirmando que bombardeou um armazém dos jihadistas que continha "substâncias tóxicas" e classificou o ataque americano de "ato idiota e irresponsável".
"Estamos aqui para denunciar os bombardeios americanos", afirmou Ayyad Talab, presidente do braço universitário da União Nacional de Estudantes Sírios (UNES), que organizou a manifestação.
"Queremos demonstrar que estamos dispostos a defender nosso país", indicou à AFP.
"A agressão americana (...) é uma vergonha para a democracia que os Estados Unidos reivindicam", ressaltou por sua vez Mahmud Issa.
A UNES escreveu uma carta ao secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, que a missão da ONU em Damasco prometeu entregar a ele.
O bombardeio americano contra o regime é o primeiro desde o início da guerra, em março de 2011. O conflito já deixou mais de 320.000 mortos e forçou milhares de pessoas a abandonar seus lares.
"Trump apoia o terrorismo", afirmavam os cartazes dos manifestantes, que também agitavam a bandeira síria e retratos do presidente Bashar al-Assad.
Os Estados Unidos bombardearam na sexta-feira, com 59 mísseis "Tomahawk", a base de Al Shayrat, na província central de Homs, em resposta a um suposto ataque químico ocorrido dois dias antes em Khan Sheikhun que deixou 87 mortos e que foi imputado ao regime sírio.
O governo sírio negou ter utilizado substâncias químicas, afirmando que bombardeou um armazém dos jihadistas que continha "substâncias tóxicas" e classificou o ataque americano de "ato idiota e irresponsável".
"Estamos aqui para denunciar os bombardeios americanos", afirmou Ayyad Talab, presidente do braço universitário da União Nacional de Estudantes Sírios (UNES), que organizou a manifestação.
"Queremos demonstrar que estamos dispostos a defender nosso país", indicou à AFP.
"A agressão americana (...) é uma vergonha para a democracia que os Estados Unidos reivindicam", ressaltou por sua vez Mahmud Issa.
A UNES escreveu uma carta ao secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, que a missão da ONU em Damasco prometeu entregar a ele.
O bombardeio americano contra o regime é o primeiro desde o início da guerra, em março de 2011. O conflito já deixou mais de 320.000 mortos e forçou milhares de pessoas a abandonar seus lares.
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