Estado Islâmico controla menos de 7% do território do Iraque
Bagdá, 11 Abr 2017 (AFP) - O grupo radical Estado Islâmico (EI) controla menos de 7% do território do Iraque, em comparação com os 40% de há três anos, informou nesta terça-feira um porta-voz militar iraquiano.
"O Daesh controlava 40% do território iraquiano em 2014", declarou ao jornalistas o general Yahya Rasul, porta-voz do comando conjunto das operações que coordena a luta contra o EI, usando o acrônimo em árabe do nome da organização.
"Em 31 de março (2017), não controlava mais que 6,8%", acrescentou.
Os extremistas conquistaram extensas zonas do território do Iraque durante uma ofensiva-relâmpago em 2014. Desde então, perderam várias cidades sob seu controle, como Fallujah e Ramadi, oeste de Bagdá.
Desde 17 de outubro, as tropas iraquianas realizam uma ofensiva para recuperar Mossul, a segunda cidade do Iraque, último grande reduto urbano da organização.
Depois de ter reconquistado a parte leste da cidade no final de janeiro, as forças pró-governamentais batalham para recuperar a do oeste.
Os combates se concentram agora na Cidade Velha, um labirinto de ruelas densamente povoadas que as forças iraquianas tentam recuperar.
Mais de 200.000 pessoas já fugiram da zona oeste de Mossul, que continua em parte em mãos dos radicais. Segundo o exército americano, os combatentes extremistas, que passaram de 2.000 a menos de mil elementos, continuam resistindo em seu último reduto.
- Completamente cercados -Uma reconquista total de Mossul, capital de fato do "califado" autoproclamado em 2014 pelo EI, poria fim à ambição extremista de criar um Estado entre o Iraque e a Síria.
A coalizão antijihadista liderada pelos Estados Unidos prometeu, por sua parte, que o Iraque não ficará abandonado à própria sorte depois da reconquista de Mossul.
"Uma vez terminada esta tarefa, a coalizão estará aqui para apoiar nossos aliados iraquianos enquanto eliminam o EI em cada canto do Iraque", assegurou o coronel John Dorrian, porta-voz da coalizão, durante a mesma coletiva de imprensa em Bagdá.
"Apesar de o combate ser muito duro, o inimigo está completamente cercado. Eles não vão a lugar algum. Serão vencidos e o povo de Mossul será libertado", afirmou.
O coronel Dorrian também fez referência ao ataque aéreo de março no oeste de Mossul, no qual muitos civis morreram.
A coalizão admitiu pouco depois que talvez tenha sido obra de suas forças.
"Cada ataque que realizamos, o fazemos usando munição teledirigida de precisão, diretamente coordenado com as forças de segurança iraquianas", afirmou o militar.
"Temos muito cuidado, nunca tomamos civis como alvo", insistiu.
Apesar de os objetivos dos ataques serem membros do EI, o fato de eles se encontrarem em zonas densamente povoadas representa um risco elevado para a população civil.
O EI ainda controla as grandes localidades de Hawijah (ao sul de Mossul) e de Tal Afar (a oeste de Mossul), assim como setores ao longo da fronteira com a Síria, no oeste do Iraque.
"O Daesh controlava 40% do território iraquiano em 2014", declarou ao jornalistas o general Yahya Rasul, porta-voz do comando conjunto das operações que coordena a luta contra o EI, usando o acrônimo em árabe do nome da organização.
"Em 31 de março (2017), não controlava mais que 6,8%", acrescentou.
Os extremistas conquistaram extensas zonas do território do Iraque durante uma ofensiva-relâmpago em 2014. Desde então, perderam várias cidades sob seu controle, como Fallujah e Ramadi, oeste de Bagdá.
Desde 17 de outubro, as tropas iraquianas realizam uma ofensiva para recuperar Mossul, a segunda cidade do Iraque, último grande reduto urbano da organização.
Depois de ter reconquistado a parte leste da cidade no final de janeiro, as forças pró-governamentais batalham para recuperar a do oeste.
Os combates se concentram agora na Cidade Velha, um labirinto de ruelas densamente povoadas que as forças iraquianas tentam recuperar.
Mais de 200.000 pessoas já fugiram da zona oeste de Mossul, que continua em parte em mãos dos radicais. Segundo o exército americano, os combatentes extremistas, que passaram de 2.000 a menos de mil elementos, continuam resistindo em seu último reduto.
- Completamente cercados -Uma reconquista total de Mossul, capital de fato do "califado" autoproclamado em 2014 pelo EI, poria fim à ambição extremista de criar um Estado entre o Iraque e a Síria.
A coalizão antijihadista liderada pelos Estados Unidos prometeu, por sua parte, que o Iraque não ficará abandonado à própria sorte depois da reconquista de Mossul.
"Uma vez terminada esta tarefa, a coalizão estará aqui para apoiar nossos aliados iraquianos enquanto eliminam o EI em cada canto do Iraque", assegurou o coronel John Dorrian, porta-voz da coalizão, durante a mesma coletiva de imprensa em Bagdá.
"Apesar de o combate ser muito duro, o inimigo está completamente cercado. Eles não vão a lugar algum. Serão vencidos e o povo de Mossul será libertado", afirmou.
O coronel Dorrian também fez referência ao ataque aéreo de março no oeste de Mossul, no qual muitos civis morreram.
A coalizão admitiu pouco depois que talvez tenha sido obra de suas forças.
"Cada ataque que realizamos, o fazemos usando munição teledirigida de precisão, diretamente coordenado com as forças de segurança iraquianas", afirmou o militar.
"Temos muito cuidado, nunca tomamos civis como alvo", insistiu.
Apesar de os objetivos dos ataques serem membros do EI, o fato de eles se encontrarem em zonas densamente povoadas representa um risco elevado para a população civil.
O EI ainda controla as grandes localidades de Hawijah (ao sul de Mossul) e de Tal Afar (a oeste de Mossul), assim como setores ao longo da fronteira com a Síria, no oeste do Iraque.
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