Ministro das Finanças alemão apoia Macron nas presidenciais francesas
Berlim, 11 Abr 2017 (AFP) - O ministro das Finanças alemão rompeu nesta terça-feira a neutralidade mantida pelo governo em relação à eleição presidencial francesa e revelou que apoia o candidato de centro Emmanuel Macron e não François Fillon, politicamente mais próximo a seu partido.
"Não me coloquem em uma situação difícil, vocês sabem qual é a minha família política", declarou Wolfgang Schäuble em relação à sua filiação ao partido conservador CDU, de Angela Merkel, "irmão", no plano europeu, dos Republicanos, movimento ao qual Fillon pertence.
Mas "se eu fosse francês e pudesse votar, provavelmente votaria em Macron", declarou em um debate organizado pela revista semanal Der Spiegel.
O ministro justificou suas reservas a diferentes polêmicas em torno da campanha de Fillon.
"Não são tanto os problemas em questão, mas sua reação", explicou.
Fillon, que há poucos meses era o grande favorito para suceder o presidente socialista François Hollande, foi acusado de desvio de recursos públicos em março no caso de empregos supostamente fictícios que teriam beneficiado sua esposa.
A justiça acusa Fillon, de 63 anos, de ter dado um emprego fictício à sua esposa, pelo qual cobrou 680.000 euros entre 1986 e 2013.
Angela Merkel não se pronunciou a favor de nenhum candidato, mas recebeu em Berlim Fillon, Macron e o socialista Benoît Hamon.
Em 2012, ela apoiou o então presidente Nicolas Sarkozy.
"Não me coloquem em uma situação difícil, vocês sabem qual é a minha família política", declarou Wolfgang Schäuble em relação à sua filiação ao partido conservador CDU, de Angela Merkel, "irmão", no plano europeu, dos Republicanos, movimento ao qual Fillon pertence.
Mas "se eu fosse francês e pudesse votar, provavelmente votaria em Macron", declarou em um debate organizado pela revista semanal Der Spiegel.
O ministro justificou suas reservas a diferentes polêmicas em torno da campanha de Fillon.
"Não são tanto os problemas em questão, mas sua reação", explicou.
Fillon, que há poucos meses era o grande favorito para suceder o presidente socialista François Hollande, foi acusado de desvio de recursos públicos em março no caso de empregos supostamente fictícios que teriam beneficiado sua esposa.
A justiça acusa Fillon, de 63 anos, de ter dado um emprego fictício à sua esposa, pelo qual cobrou 680.000 euros entre 1986 e 2013.
Angela Merkel não se pronunciou a favor de nenhum candidato, mas recebeu em Berlim Fillon, Macron e o socialista Benoît Hamon.
Em 2012, ela apoiou o então presidente Nicolas Sarkozy.
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