Almagro denuncia morte de venezuelanos para que governo se 'perpetue'
Washington, 12 Abr 2017 (AFP) - O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, lamentou nesta terça-feira a morte de venezuelanos durante as manifestações dos últimos dias para que o governo do presidente Nicolás Maduro possa se "perpetuar no poder".
Daniel Queliz, um estudante de 19 anos, se tornou a segunda vítima fatal dos protestos após ser atingido por um tiro de um policial que dispersava um protesto em Valencia, no norte do país.
Na quinta-feira, outro jovem, da mesma idade, foi morto durante uma manifestação em Caracas.
"Não podemos admitir as vidas venezuelanas que o regime está disposto a sacrificar para se perpetuar no poder", disse Almagro em um vídeo no Twitter.
"Não podemos admitir que a Guarda Nacional Bolivariana e as demais forças de segurança do Estado continuem com a repressão seguindo instintos criminosos".
Almagro reafirmou que "o regime sabe que a solução pacífica e legítima para esta crise está em suas mãos, e que é muito mais digna politicamente que manter a repressão e o abuso". A solução é "a convocação de eleições gerais".
"Não podemos admitir os feridos e os detidos que (o governo) considera necessário para não perder seus privilégios (...). Não podemos admitir que sigam detendo e inabilitando líderes políticos opositores para continuar no poder".
"A fronteira entre a tirania e a democracia está agora marcada pela ambição do governo (Maduro) de permanecer no poder sem o crivo do voto popular", concluiu Almagro.
Daniel Queliz, um estudante de 19 anos, se tornou a segunda vítima fatal dos protestos após ser atingido por um tiro de um policial que dispersava um protesto em Valencia, no norte do país.
Na quinta-feira, outro jovem, da mesma idade, foi morto durante uma manifestação em Caracas.
"Não podemos admitir as vidas venezuelanas que o regime está disposto a sacrificar para se perpetuar no poder", disse Almagro em um vídeo no Twitter.
"Não podemos admitir que a Guarda Nacional Bolivariana e as demais forças de segurança do Estado continuem com a repressão seguindo instintos criminosos".
Almagro reafirmou que "o regime sabe que a solução pacífica e legítima para esta crise está em suas mãos, e que é muito mais digna politicamente que manter a repressão e o abuso". A solução é "a convocação de eleições gerais".
"Não podemos admitir os feridos e os detidos que (o governo) considera necessário para não perder seus privilégios (...). Não podemos admitir que sigam detendo e inabilitando líderes políticos opositores para continuar no poder".
"A fronteira entre a tirania e a democracia está agora marcada pela ambição do governo (Maduro) de permanecer no poder sem o crivo do voto popular", concluiu Almagro.
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