Enviado da ONU para a Síria pede que Rússia e EUA entrem em acordo
Nações Unidas, Estados Unidos, 12 Abr 2017 (AFP) - O enviado das Nações Unidas para a Síria, Staffan de Mistura, requisitou nesta quarta-feira (12) aos Estados Unidos e à Rússia que busquem uma forma de por um fim à guerra na Síria, além de propor uma "verdadeira negociação".
De Mistura declarou diante do Conselho de Segurança da ONU que está preparado para convocar uma nova rodada de negociações em maio, porém, para isso, precisa da cooperação de Washington e Moscou.
Seu comunicado coincide com a reunião dos secretários de Estado de cada um desses países, o americano Rex Tillerson, e o russo Seguei Lavrov, em Moscou, dias após o disparo de mísseis americanos sobre a Síria em represália por um suposto ataque químico.
Os dois países têm "diferenças marcantes", porém também o interesse em comum de que a guerra na Síria acabe. Após seis anos de conflito no qual já faleceram 320.000 pessoas, afirma De Mistura.
"Eles têm que encontrar uma maneira de trabalharem juntos para estabilizar a situação de uma forma deliberada, realista e concertada em apoio ao processo político", disse.
As Nações Unidas está disposta a liderar uma "verdadeira negociação" sobre um pacote para uma transição política ordenada, planejada e irreversível" para terminar a guerra, ressaltou.
O Conselho estava reunido nesta quarta-feira (12) aguardando a votação de um projeto de resolução que pede ao governo sírio que auxilie na investigação do suposto ataque químico contra a localização rebelde de Jhan Sheijun.
Espera-se que a Rússia vete a medida. Nesse caso, seria a oitava ocasião que Moscou usa seu poder de veto para bloquear uma ação do Conselho de Segurança contra seu aliado em Damasco.
"Vejamos esse momento de crise (...) como um ponto de inflexão e uma oportunidade para um novo nível de seriedade na busca pela solução política", argumentou De Mistura.
De Mistura declarou diante do Conselho de Segurança da ONU que está preparado para convocar uma nova rodada de negociações em maio, porém, para isso, precisa da cooperação de Washington e Moscou.
Seu comunicado coincide com a reunião dos secretários de Estado de cada um desses países, o americano Rex Tillerson, e o russo Seguei Lavrov, em Moscou, dias após o disparo de mísseis americanos sobre a Síria em represália por um suposto ataque químico.
Os dois países têm "diferenças marcantes", porém também o interesse em comum de que a guerra na Síria acabe. Após seis anos de conflito no qual já faleceram 320.000 pessoas, afirma De Mistura.
"Eles têm que encontrar uma maneira de trabalharem juntos para estabilizar a situação de uma forma deliberada, realista e concertada em apoio ao processo político", disse.
As Nações Unidas está disposta a liderar uma "verdadeira negociação" sobre um pacote para uma transição política ordenada, planejada e irreversível" para terminar a guerra, ressaltou.
O Conselho estava reunido nesta quarta-feira (12) aguardando a votação de um projeto de resolução que pede ao governo sírio que auxilie na investigação do suposto ataque químico contra a localização rebelde de Jhan Sheijun.
Espera-se que a Rússia vete a medida. Nesse caso, seria a oitava ocasião que Moscou usa seu poder de veto para bloquear uma ação do Conselho de Segurança contra seu aliado em Damasco.
"Vejamos esse momento de crise (...) como um ponto de inflexão e uma oportunidade para um novo nível de seriedade na busca pela solução política", argumentou De Mistura.
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